Verdade. Na sessão ordinária desta manhã, terça-feira, primeiro de março de 2016, a Assembleia Legislativa deverá dar posse ao suplente de deputado estadual do PCdoB, George Lopes Valentim, em função da licença do deputado Carlos Felipe, por 120 dias, para tratar de interesse particular.

O médico e ex-prefeito de Crateús, deputado Carlos Felipe, ainda em meados de 2015, por volta de agosto, concedeu entrevista a mim e ao Marcos Saraiva e declarou que iriam tirar uma licença a fim de promover uma renovação de sua especialidade médica, em São Paulo e também promover uma viagem internacional, o que faria sem custos para a Assembleia.

E foi o que fez. Com sua licença, o ex-prefeito de Maranguape, George Lopes Valentim (no flagrante com este repórter, Antonio Viana), ainda na semana passada ocupava nossos espaços jornalísticos (rádio, jornal e internet), o que fez, para externar sua alegria de assumir a vaga no Legislativo Estadual.

O ex-prefeito de Maranguape, que perdeu as eleições municipais em 2012 para o atual prefeito Átila Câmara, recentemente, aceitou participação do governo maranguapense, indicando pessoa de sua confiança para cargo na gestão local. Agora, assumindo vaga na Assembleia, não se sabe como será o comportamento de Valentim, se continuará ao lado da atual gestão ou se vai pensar em disputar novamente a Prefeitura de Maranguape. Vamos ficar atentos.

Outros no exercício
Já se encontram na Assembleia Legislativa e, desde o começo do governo Camilo Santana, os suplentes Fernando Hugo (SD), Professor Teodoro (PSD) e Raquel Marques (PT), em razão de o governador ter convocado para sua equipe os deputados Osmar Baquit (PSD), Mirian Sobreira e Jeová Mota (ainda no Pros, vão para o PDT). Também está no exercício de seu mandato, o primeiro suplente do PMDB, Leonardo Araújo, com a licença para tratamento de saúde do deputado Carlomano Marques.

Mudanças
Também nós, Marcos Saraiva e eu, vínhamos há vários meses abordando em nossos espaços (no rádio, site/portal e facebook, na internet), a respeito der vários mudanças partidárias. Primeiro, com a criação de novos partidos como a Rede da Sustentabilidade (da Marina) e mais recentemente com o PMB – Partido da Mulher Brasileira e agora, com a chamada janela, reforma na legislação que garante ao parlamentar que mudar de partido até o próximo dia 18 vindouro – não sofrerá qualquer tipo de sanção. Ou seja, não terá perigo de perder o mandato.

Confirmadíssimas
Bem antes da janela, portanto, os deputados Bethrose (que era do PRP), Júlio César Costa Lima Filho (que era do PTN), Naumi Amorim (que era do PSL), Laís Nunes e Odilon Aguiar (que integravam o Pros), filiaram-se ao PMB, inicialmente, presidido no Ceará pelo deputado federal Domingos Neto (que deixara o Pros), mas, já sob a direção da mãe dele, do parlamentar, no caso, a prefeita de Tauá, Patrícia Aguiar, que passou o comando do PSD cearense ao filho. Aliás, tudo com aprovação da direção nacional dos dois partidos, já que PSD e PMB passaram a formar um bloco na Assembleia.

E tem mais
Sim, agora, o que se previa em termos de mudanças do grupo dos irmãos Ciro e Cid Ferreira Gomes, desde que eles foram para o PDT, com a janela partidária em vigor, vai se confirmar. Ou seja, vereadores, deputados e muitas outras lideranças do Pros vão ingressar no PDT, como é o caso dos deputados federais Leônidas Cristino, Antonio Balhmann, Vicente Arruda e Ariosto Holanda. Da própria vice-governadora do Estado, Izolda Cela, e dos deputados estaduais: José Albuquerque, Sérgio Aguiar, Manuel Duca da Silveira Neto, Robério Monteiro, Ivo Gomes, Antonio Granja, Mirian Sobreira, José Sarto, Jeová Mota e ainda os ex-deputados Marcelo Sobreira e Sineval Roque. O PDT, portanto, que tinha apenas três deputados, no caso, Evandro Leitão, Ferreira Aragão e Heitor Férrer (perdeu este último para o PSB), mas, vai ganhar todos esses que eram do Pros, passando, portanto, a ser a maior bancada no Legislativo Estadual.

A chamada “dança das cadeiras” e ou a tal “janela partidária aberta”, favorecei no Ceará, grandemente ao PDT e ao Governo. Ao PDT, comandado pelo deputado federal André Figueiredo, que passa a ter muita influência nas ações políticas no Estado e ao Governo que continuará tendo a supremacia esmagadora na Assembleia, de quem precisa para aprovação de mensagens e projetos de interesse do povo.