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A renda das mulheres

A renda média das mulheres é menor que a dos homens, mas elas honram mais as suas dívidas, segundo o último levantamento realizado pelo Serasa. A pesquisa mostra que quase 70% das mulheres analisadas recebem uma renda média de até R$ 1.760. Entre os homens, esse percentual é de 52,4%. É maior, também, o percentual de mulheres que vivem com menos de um salário mínimo: 25,7% do total, ante 15,4% dos homens que têm renda abaixo desse valor.

Apesar da disparidade de renda, as mulheres têm inadimplência menor que os homens: 42,3% delas têm o nome sujo, enquanto a proporção entre eles é de 45,8%. Ainda de acordo com o estudo, o público feminino tem a renda menos comprometida com as instituições financeiras: 26,8% das entrevistadas não tem comprometimento, enquanto 24,6% do grupo masculino estão nessa condição.

As mulheres tomaram a dianteira no ajuste das despesas das famílias para enfrentar a crise econômica que se instala no País. No final do ano passado, mais da metade delas estavam à frente da reorganização do orçamento familiar, segundo a pesquisa da Officina Sophia. De acordo com a enquete, 45% dos entrevistados que declararam que tinham mudado seus hábitos de compras, 53% eram mulheres. Também entre os 26% dos entrevistados que mudaram pouco os hábitos de compra por causa da crise, mais que pretendiam reduzir os gastos nos próximos meses, 56% eram do sexo feminino.

Financiamento
A Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou ter registrado lucro líquido de R$ 7,2 bilhões em 2015, valor 0,9% superior ao obtido no ano anterior. O banco também apresentou medidas de estímulo ao crédito imobiliário, com aumento da cota de financiamento de imóveis usados e reabertura do financiamento do segundo imóvel. O banco vai aumentar a cota de financiamento de imóveis usados, que deverá alavancar o mercado como um todo. De acordo com a Caixa Econômica, hoje é possível financiar até 50% do valor do imóvel usado – fatia que vai passar a 70%.

Inflação
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) do início de março perdeu força. Da última semana de fevereiro para a primeira do mês seguinte, a taxa caiu de 0,76% para 0,68%, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Metade dos grupos de despesa componentes do índice registrou desaceleração, com destaque para o grupo habitação, cuja variação passou de 0,39% para 0,19%, pressionada pelo condomínio residencial, que ficou 0,23% mais barato. Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: transportes (de 1,13% para 0,88%); educação, leitura e recreação (de 0,44% para 033%); e vestuário (de 0,04% para 0,03%).

Dólar
A tensão no cenário político e a volatilidade do preço do petróleo fazem com que a Bovespa. Seu índice de referência Ibovespa, que alternou entre os campos positivo e negativo várias vezes durante a manhã, agora cai 0,35%, aos 49.075 pontos. Enquanto isso, os mercados externos caem depois de a divulgação de um tombo nas exportações da China ter reacendido a preocupação dos investidores com o crescimento do país asiático.

Publicidade digital
O investimento em publicidade digital no Brasil alcançou o valor total de R$ 9,3 bilhões em 2015, uma expansão de 12% na comparação do ano anterior, de acordo com levantamento feito pelo Interactive Advertising Bureau (IAB) em parceria com a ComScore. Apesar do crescimento, o montante ficou abaixo do planejado, que era de R$ 9, 5 bilhões, já efeito da crise econômica que assola o País.

Investimento
Para 2016, a expectativa é repetir esse crescimento, chegando a R$ 10, 4 bilhões. A expectativa do Iab é que o crescimento seja maior nos investimentos em vídeo e mobile (Internet móvel), mas a metodologia adotada no levantamento não permite segregar essas informações.

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