Nos últimos dias, têm sido persistentes alarmantes informações a respeito da crescente insegurança em todo o Estado. Assaltos, tráfico de drogas e humano, assassinatos, guerra entre assassinos e até a velha pistolagem. E não há mesmo exceções. O Ceará não têm mais áreas onde a paz predomine. Exemplo típico vem da Ibiapaba e Zona Norte, onde cerca de 40 municípios perderam o sossego nos últimos meses.
Sobre essa lastimável situação, uma explicação que tem tudo para ser fundamentada: a vizinhança do estado do Piauí, de onde, segundo lideranças da região, migram 90% de todos os marginais que ali aportam, sendo que boa parte é originária do Maranhão. Nem a presença da 2ª Companhia do 3º Batalhão da PM, em Tianguá, com mais de 120 efetivos, vem conseguindo deter essa avalanche do mal.
Preocupado com a gravidade do problema, o Conselho de Desenvolvimento Regional da Ibiapaba – CONDERI, deverá reunir lideranças da região e autoridades da SSPDS e SEJUS, com o objetivo de solicitar mais uma Companhia, a ser instalada estrategicamente em São Benedito. Se isso não se concretizar, aquela região, uma das mais ricas, agradáveis e de grandes atrativos turísticos será altamente prejudicada. Há sugestões para que, para a referida reunião, sejam também convidadas autoridades do Piauí, até porque, se a “porteira” está escancarada para a invasão de bandidos vindos de lá, o mesmo está acontecendo em sentido contrário, pois, infelizmente, somos também “exportadores” desse maldito produto.
É a política! “A política no Brasil, é sempre assim – diz o ex-deputado Antonio Câmara. As situações mudam, mudam os partidos e mudam os políticos, como se fossem batatas assando”. Refere-se à situação do senador Delcídio, “ontem o homem de mais confiança do governo petista, e hoje “caixa preta” que tira o sono dos que se acham no poder”.
Abalroada Para jornalistas de Brasília, que convivem com o dia a dia dos políticos, a “abalroada frontal” entre o senador Delcídio e o ministro Mercadante. Ambos petistas, foi apenas o epílogo de uma “briga de cachorro grande”, que vem se desenrolando “há séculos”, já que ambos se detestam e vivem subornando um ao outro, dentro do Governo.
Olho vivo! Políticos interioranos, principalmente prefeitos que tentam se reeleger, estarão sendo monitorados “de cima” por uma força-tarefa constituída pela Polícia Federal, TCE, TCM, Ministério Público e Procuradoria do TRE-CE e TSE. O uso de recursos públicos para financiar eleições e reeleições, dará, não só em anulações, como também em cadeia.
Feira-livre Em país de política acanalhada, nada mais é novidade. Na AL, lideranças do interior avisam: mais de metade dos vereadores e prefeitos que aproveitaram a “janela” para mudar de partido, o fizeram a troco de muita grana. Dezenas de prefeitos minoritários nas Câmaras Municipais, só tiveram que “balançar o saco de moedas”…
Puxa-encolhe Em outros tempos, as brigas de deputados pela reeleição, e de candidatos ao primeiro mandato, só ocorriam na época das eleições para a AL e Câmara Federal. Agora, o pleito municipal já se acha “viciado” por invasões de “currais eleitorais”, até mesmo por políticos do mesmo partido. Imaginem se ainda tivessem doações de empresas…
No sacrifício Em desespero, prefeitos pedem SOS aos governos estadual e federal, por recursos para amenizar a situação da saúde no interior. Deputados federais e estaduais fazem a sua parte, apelando ao Palácio Abolição e ao Planalto por recursos urgentes. Um esforço perdido, já que o dinheiro que seria para a Saúde caiu nas contas dos “petroleiros”.
Mudou muito Levantamento feito pelo “Correio Braziliense”, mostra que a situação na Câmara em relação ao “impeachment” terá mudanças de posição que preocupam o Planalto. A pesquisa, feita após as manifestações do dia 13, mostra que mais de 60 deputados governistas mudaram de posição. Espinhos no caminho do novo ministro da Casa Civil.
