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Fortaleza

Baixa umidade aumenta a necessidade de cuidados

O clima quente e seco nos últimos dias no Estado tem causado incômodo à população e fez ligar o sinal de alerta das autoridades. Quem mais sofre, como sempre, são os idosos e as crianças, grupos sempre mais vulneráveis a condições climáticas adversas. No Centro-Sul do Ceará, a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) observou uma queda significativa nos índices de umidade relativa do ar.

Nesta terça-feira (8), o município de Barbalha, no Cariri, chegou a registrar somente 11% de umidade, enquanto Campos Sales, na Região dos Inhamuns, teve 13%.

Em novembro, houve dias em que as mesmas cidades marcaram somente 12% no índice. O horário em que os níveis são mais baixos é entre 13h e 15h. Esta condição do ar seco exige cuidados da população para não causar danos à saúde. Na faixa litorânea, a redução da umidade é menos acentuada, porém, em Fortaleza, o menor índice observado em novembro foi de 32% e nos oito primeiros dias de dezembro, 37%.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como ideal a umidade do ar acima de 60%. É considerado estado de observação os níveis de 40% a 31%. Quando a umidade cai abaixo dos 30%, há estado de atenção. Se a umidade atingir níveis entre 20% e 12%, ocorre o estado de alerta. Abaixo disso, como aconteceu ontem em Barbalha, é considerado estado de emergência.

No Ceará é comum, durante o segundo semestre, os municípios do Interior registrarem baixa umidade. Entretanto, os índices tiveram maior queda em 2015 devido às temperaturas mais elevadas, já que este é considerado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) o ano mais quente da história. “Um dos efeitos diretamente relacionados às temperaturas mais altas é a queda dos índices de umidade relativa do ar”, explica o meteorologista Raul Fritz, da Funceme. Ainda segundo o especialista, a intensidade do ar seco só deve ser amenizado quando começarem os primeiros registros de precipitação durante a pré-estação chuvosa, em dezembro e janeiro.

Efeitos
Entre os efeitos comuns do ar seco na saúde estão o ressecamento de mucosas do nariz e garganta; nariz entupido ou com sangramento, espirros, tosse, dificuldade para respirar, rinite e crises de asma; aumento do risco de infecções respiratórias; piora das doenças respiratórias pré-existentes, como bronquite, asma, enfisema, rinite e outras; ressecamento da pele; irritação dos olhos por ressecamento, com vermelhidão, ardência, sensação de areia nos olhos, coceira e aumento das conjuntivites alérgicas.

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