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Fortaleza

A que mais fechou

 

O Ceará fechou 33.411 vagas de emprego em 2015 e terminou o ano com uma queda de -2,71% no número de pessoas economicamente ativa com emprego. Em Fortaleza, foram fechados 22.725 postos de trabalho, o que coloca a capital cearense como a oitava cidade brasileira com pior saldo de emprego em 2015. São Paulo fechou a maior quantidade de vagas, 139.133. Em todo o País, as demissões superaram as contratações em 1,54 milhão de vagas formais, segundo dados do Caged. Em 2014, foram criados cerca de 420 mil empregos com carteira assinada. Os dados foram divulgados, ontem, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Águas bem-vindas
Durante os quatro anos que o estado de seca assola e castiga o Ceará, o cearense tem tido poucas oportunidades de demonstrar a felicidade que o clima de inverno está trazendo para o Estado. As águas que chegam aos açudes, que banham as cidades, e que, apesar de não aumentarem o volume de cada reservatório, tem o nosso agradecimento pelo novo estado de otimismo que tomou conta da população. A narrativa de parte da imprensa sobre as águas que caem atualmente no Ceará, são enfocadas do ponto de vista de prejuízos, desastres, incômodos, como se não existisse uma forma melhor de analisar positivamente as águas que nos encantam neste mês de janeiro.

Inadimplentes
Neste início de ano, o número de brasileiros inadimplentes já chega a 59 milhões. Segundo a Serasa Experian, o número é o maior já registrado desde que o levantamento passou a ser feito pela empresa, em 2012. Em janeiro de 2015, a quantidade de consumidores endividados era menor, de 54,1 milhões. A Serasa atribui esse aumento da inadimplência ao desemprego. De acordo com o levantamento, o total de dívidas desses consumidores somou R$ 255 bilhões no primeiro mês de 2016.

Descontrole
A pesquisa realizada com 8.288 pessoas nas agências da Serasa, em novembro do ano passado, apontou o desemprego como a principal causa da inadimplência em 2015, com 26% dos entrevistados. O descontrole financeiro é admitido como responsável pelas contas atrasadas para 17% das pessoas. O esquecimento dos compromissos financeiros (7%), empréstimo do nome para terceiros (7%) e despesas extras, com educação, saúde e outros serviços (7%) foram outras razões mencionadas para o não pagamento das dívidas.
Fusões e aquisições
O Nordeste fechou 2015 com uma participação de 4% no mercado de fusões e aquisições do Brasil, mantendo, no acumulado do ano, a posição registrada nos últimos meses do período. É o que aponta o relatório mais recente de Mergers & Acquisitions produzido pela PwC Brasil. Em linhas gerais, a região não conseguiu vencer a forte concentração das operações no Sudeste (73%).

No Nordeste
Ao longo do ano, as fusões e aquisições registraram grande oscilação no Nordeste, chegando a um patamar mínimo de 1,3% de participação em abril e máximo de 6,1% em fevereiro, para depois se estabilizar em 4%. No acumulado de 12 meses, a região ficou na terceira posição, perdendo também para o Sul (12%), onde foram fechadas 90 negociações, volume 5% superior ao mesmo período de 2014 (86 transações). O Nordeste ficou à frente apenas do Centro-oeste (3%) e Norte (1%).

Os livros
As vendas de livros não tiveram um bom ano em 2015, segundo pesquisa divulgada pela Nielsen. As vendas do setor tiveram alta de 2,52% em número de exemplares no ano passado, na comparação com 2014. O faturamento, no entanto, teve uma queda real de 7%, descontada a inflação.

Siderúrgica
Com início das operações previsto para o segundo trimestre deste ano, a Companhia Siderúrgica do Pecém já atingiu 96,69% de execução e vem realizando seus últimos testes. No dia 7 de janeiro, mais um marco na contagem regressiva foi registrado: o acendimento do regenerador número 1 do alto-forno, etapa fundamental para o início das operações da usina. É aguardada ainda a chegada da segunda carga de carvão, prevista para as próximas duas semanas.

 

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