Os brasileiros deverão pagar menos pela energia elétrica consumida em suas residências e estabelecimentos comerciais, a partir do mês que vem. Isso porque o Governo Federal decidiu, ontem, durante reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), desligar sete usinas termelétricas em atividade, que possuem custo de geração acima de R$ 420,00 por megawatt-hora (MWh).
Com essa decisão, em março será adotada a bandeira amarela, que representa um acréscimo de R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Atualmente, encontra-se em vigor a bandeira vermelha, patamar 1 ou rosa, que onera em R$ 3,00 a conta dos consumidores a cada 100 kWh gastos. As fortes chuvas que têm caído nas regiões onde se encontram os principais reservatórios (hidrelétricas), favoreceram a decisão.

De acordo com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, a medida deverá permitir uma redução do custo do setor elétrico da ordem de R$ 720 milhões por mês, este ano. Ele asseverou que, possivelmente em abril, poderá ser adotada a bandeira verde, na qual não é cobrado nenhum adicional nas contas de luz.

Recuperação
O preço do barril de petróleo WTI, cotado nos Estados Unidos, fechou o dia de ontem com uma alta expressiva de 8,03%, comercializado a US$ 32,28. Com esse resultado, recuperou um pouco as quedas anteriores, quando chegou a ser vendido por menos de US$ 30,00. O resultado impactou na cotação do dólar no Brasil, que ontem teve queda significativa e encerrou o dia a R$ 3,918.

Neste verão
As redes Pão de Açúcar e Extra apostam no período do verão em cervejas saborizadas e importadas, além de água de coco e chás gelados prontos para beber. No segmento de cervejas, a expectativa é vender mais de 66 milhões de unidades em todas as lojas do Brasil, gerando expansão de 10%, em relação ao mesmo período de 2015. Chás e água de coco, espera-se comercializar mais de um milhão de litros, com crescimento também de 10% nas vendas.

Para a Páscoa
Chegou ontem, às padarias do Carrefour, a primeira fornada do Bolo de Páscoa de fabricação própria. O produto poderá ser encontrado nos supermercados e hipermercados da rede, nos sabores: frutas cristalizadas, gotas de chocolate, trufado de doce de leite e trufado de chocolate. Neste ano, o Carrefour produzirá 250 toneladas do bolo, que contempla um processo mais lento de maturação e fermentação da massa, proporcionando mais sabor e maciez.

Educação
As franquias de educação e treinamento cresceram 8,7% em faturamento e 4% em número de unidades, no ano passado. Este é o sexto melhor desempenho do franchising, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF). De acordo com a mesma pesquisa, o desempenho de todas as categorias registrou um aumento de 8,3% em 2015, atingindo o montante de R$ 139,59 bi.

Agroecologia
O Banco do Nordeste (BNB) está incrementando as aplicações nas linhas de financiamento agrícola da base agroecológica ou orgânica pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), por meio de todas as suas linhas de crédito. A decisão consta do plano de atuação da instituição para este ano.

Moda popular
Na contramão da crise, o mercado de moda popular está em ascensão. O empreendimento Centro Fashion, do Grupo Marquise e Construtora Preferencial, celebra as vendas do primeiro e segundo lotes de boxes e lojas, e já apresenta o lançamento do terceiro. Para potencializar esse crescimento, os diretores André Pontes e Francisco Philomeno Neto iniciam as vendas para o público que trabalha com moda popular em todo o País. O empreendimento será um complexo completo para alavancar o turismo de negócios no Ceará.

Inovação
O Edital 14/2015 – Funcap-Inovafit (Fase 1) receberá propostas até dia 15. Nesta primeira fase, serão disponibilizados até R$ 3 milhões ao apoio da pesquisa aplicada como instrumento para a promoção da inovação tecnológica e do desenvolvimento empresarial, bem como para o aumento da competitividade das empresas brasileiras sediadas no Ceará. Inscrições no site www.funcap.ce.gov.br.

Despreparo

Em palestra ministrada durante Fórum Ideias em Debate Edição Especial Cariri, promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), a jornalista Míriam Leitão disse que o Brasil passa por uma “crise gêmea”, de viés político e econômico. Ela salientou que a queda das commodities não foi o principal causador do problema, mas sim o despreparo do Governo Federal.