A Receita Federal informou que 617.695 declarações do Imposto de Renda Pessoa Física 2015 caíram na malha fina, uma queda em relação a 2014, quando 937,9 mil ficaram retidas. O número deste ano corresponde a 2,1% do total de 29,5 milhões de declarações enviadas. Segundo a Receita, as principais razões pelas quais as declarações ficaram em malha neste ano são omissão de rendimentos do titular ou de seus dependentes, com 180.755 declarações retidas (29,3% do total em malha); dedução de despesas com previdência oficial ou privada – 148.334 (24%); despesas médicas – 129.587 (21%); falta de comprovação do Imposto de Renda pela fonte pagadora, inclusive ausência da declaração de rendimentos – 43.886 (7,1%), omissão de rendimentos de aluguéis – 34.863 (5,6%) e pensão alimentícia com indícios de falsidade – 32.998 (5,3%).
Restituição
Mais 56.850 contribuintes do Ceará estão no sétimo e último lote da restituição do Imposto de Renda Pessoa Física de 2015, do ano-base 2014. A consulta ao lote será aberta às 8h de hoje pela Receita Federal. Os valores serão pagos em 15 de dezembro. No Ceará, serão pagos mais de R$ 74,1 milhões, enquanto que no Brasil, mais de R$ 3,4 bilhões pagos a 2,7 milhões de contribuintes.
Os não remunerados
Os dados da Pnad 2014 chamam atenção para um fenômeno: o crescimento dos chamados trabalhadores não remunerados. Foram 397 mil pessoas a engrossar o grupo daqueles que trabalham pelo menos uma hora por semana, mas não recebem por isso. O número subiu de 2,127 milhões em 2013 para 2,524 milhões no ano passado.
Familiar auxiliar
A tendência também aparece nos dados da Pnad Contínua de 2015. Nesta pesquisa, esse trabalhador é chamado de familiar auxiliar, grupo que inclui apenas quem trabalha para ajudar alguém de seu domicílio. Ou seja, não são considerados nesses dados ajudas a instituições religiosas, beneficentes ou de cooperativismo, nem mesmo os estagiários e aprendizes, como no caso da Pnad anual.
Remédios
O preço dos remédios está sofrendo uma alta inesperada neste fim de ano, que pode pesar até 20% a mais no bolso do consumidor. Esses produtos têm o valor controlado pelo governo federal, que autorizou reajuste médio de 5,68% em abril. Agora, nesta segunda onda de aumentos, os preços sobem porque os fabricantes vêm reduzindo os descontos que ofereciam às farmácias.
Mais caros
As redes, por sua vez, também acabam dando abatimentos menores aos clientes. Segundo fabricantes, a alta do dólar pressiona os custos de produção, então os descontos são cortados para manter as margens de lucro.
Imóveis
Na capital paulista, referência para muitos indicadores, as vendas de imóveis caíram. Em outubro, as vendas de imóveis novos residenciais em São Paulo somaram 1.112 unidades, registrando uma queda de 20% em relação ao valor de setembro, segundo o Sindicato da Habitação – Secovi. Frente ao mesmo mês de 2014, o resultado mostrou alta de 15,5%. No acumulado do ano, de janeiro a outubro, foram comercializadas 14.810 unidades residenciais novas, um recuo de 3,4% frente ao mesmo período de 2014, quando foram vendidas 15.337 unidades.
Dólar
Após abrir em baixa, o dólar passou a subir e fechou em alta ontem, refletindo o ambiente de aversão a risco nos mercados internacionais diante de dados fracos sobre a economia da China e da queda dos preços do petróleo, movimento exacerbado pelo baixo volume de negócios. A moeda norte-americana subiu 1,36%, a R$ 3,81 para venda, após atingir R$ 3,8201 na máxima da sessão.
