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Cem reais

A nota de cem reais hoje tem poder aquisitivo equivalente a R$ 18,67, segundo levantamento do Instituto Assaf. A moeda já teria perdido 81% do poder de compra desde o início do Plano Real. Nos últimos 22 anos, o brasileiro que deixou o dinheiro parado, sem investir, perdeu muito. Uma nota de cem reais guardada no cofre em julho de 1994 ficou valendo menos de 20%. A perda do poder significa que, com a mesma quantia de dinheiro, no caso os cem reais, o consumidor consegue comprar uma cesta básica bem menor, porque os produtos ficaram muito mais caros. O cálculo foi feito, considerando o Índice de Preço do Consumidor Amplo (IPCA), no período, trata-se do valor presente do papel moeda, que segundo o Instituto nada mais é do que a real capacidade de compra do dinheiro, se descontada a inflação do período. O consumidor tem algumas opções, segundo as pesquisas do Instituto Assaf. Para proteger, há investimentos em títulos públicos e na própria renda fixa. No caso do tesouro direto há históricos desde 1994, mas o CDI, taxa que baliza parte da renda fixa rendeu quase 665% no período. O CDB, por não pagar sempre a taxa do CDI, rendeu menos: 401%. A única aplicação que perdeu para a inflação foi o dólar, que no período teve perda de 22%. Apesar da alta taxa recente, a moeda americana não conseguiu repor as perdas no passado.

Caindo
O mês de março está chegando ao fim e se confirmando pelo décimo mês consecutivo as vendas no varejo caindo sempre.

Deixando
Números divulgados pelo Banco Central mostram que US$ 9,55 bilhões deixaram a economia brasileira neste ano. Em março, o fluxo de dólares para o Brasil “virou” e passou a registrar saída de recursos. Isso porque, na parcial até o dia 11 deste mês, US$ 191 milhões haviam ingressado na economia brasileira. Já no movimento até o dia 21, o País já registrava saída líquida de US$ 1,73 bilhão no mês.

O País
Entre os R$ 9,55 bilhões que deixaram o País, há recursos que transitam pelas contas comercial, ou seja, vinculados a contratos de câmbio feitos em operações de importações e exportações; e financeira, que contabiliza o envio ao exterior de lucros obtidos por empresas aqui no Brasil, além de pagamento de parcelas de empréstimos tomados lá fora, entre outras operações.

Endividadas
O percentual de famílias endividadas em março mostrou a segunda queda consecutiva e chegou a 60,3%, informou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.  O indicador, porém, é maior do que o observado em 2015, 59,6%. Em fevereiro, 60,8% das famílias tinham algum tipo de dívida.

Vilões
Os cartões de crédito seguem no topo da lista dos tipos de dívida para 77,3% das famílias endividadas. Seguidos dos carnês, com 16,7%, e os financiamentos de carro, com 12%. A pesquisa analisa as famílias endividadas com cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro.

Em atraso
Do total dos que possuem dívidas ou contas em atraso, houve aumento de 23,3% para 23,5%, em relação a fevereiro. Já em comparação com março do ano anterior, a o total era de 17,9%. O percentual de famílias que relatou não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso, permanecendo assim, inadimplentes, caiu para 8,3%, ante 8,6% em fevereiro, e 6,2%.

Fechando as portas
Num cenário de recessão, mais empresas brasileiras estão sendo obrigadas a fechar as portas. Em 2015, houve aumento de 12,6% no total de indústrias que tiveram a falência decretada pela Justiça na comparação com o ano anterior, segundo levantamento da Boa Vista SCPC.

Fechando as portas II
No total, 277 fábricas fecharam, contra 246, em 2014. Quando se incluem na conta as empresas de comércio e serviços, o total de falências decretadas cresce 16,6% — de 924, em 2014, para 1.078. Trata-se da maior taxa de expansão desde 2005, quando foi promulgada a nova Lei de Falências.

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