Torna-se cada vez mais explícito um enfrentamento de consequências imprevisíveis entre as duas casas legislativas federais do País – Senado Federal e Câmara dos Deputados, e que se não for contido trará o caos político com todos os seus maléficos desdobramentos. O pivô desse desastre anunciado é a senhora Dilma Vana Rousseff, cuja atuação vem empurrando, cada vez mais a Nação rumo à beira do abismo. Nem é preciso ir muito a fundo, na história do Poder Legislativo, para entender que, em sistemas bicamerais como ocorre no Brasil, Câmara têm atribuições bem distintas, embora devam agir em perfeita harmonia, onde quer que esse sistema funcione. No Brasil, tudo é diferente. Há três meses, em reunião com 21 ministros e os 55 senadores da base governista, a presidente Dilma insuflou o Senado a agir como “poder moderador”, ou seja, tornar-se capaz de neutralizar ou derrubar matérias aprovadas pela Câmara dos Deputados, capazes de “criar dificuldades para a economia e para o Governo”. Dificuldades, sabemos já foram geradas desde que Dilma está no poder por conta de “barbeiragens econômicas sem precedentes”, como julga a gestão dela o ex-ministro da Fazenda, Delfim Netto. O Senado, no que depender da vontade do seu presidente, Renan Calheiros, “passa a vassoura” em tudo o que vier da Câmara, mesmo que isso prejudique o seu partido, o PMDB. A ele só interessa salvar a própria pele dos “arrochos” do procurador geral Janot, e da Lava Jato. Nessas condições, não há maior “show” de hipocrisia do que um Congresso Nacional constituído por dois parlamentos que não mais se respeitam.

Não passa O corte de R$ 10 bilhões do programa Bolsa-Família, não deverá passar, na votação do orçamento de 2016. Quem assegura é o deputado Danilo Forte (PMDB) (foto), um dos relatores da matéria. Para ele, “se isso ocorresse, além das famílias, o comércio sofreria perdas irreparáveis”.

A propósito…
…referindo-se ao sério problema, o senador Tasso afirmava, há tempos, que se o Governo tivesse se aliado ao empresariado para criar empregos, não precisaria de projetos dessa natureza.

Segundo…
…levantamento da Receita Federal, se o grande parte dos ruralistas devedores do Governo pagar suas dívidas, haverá um aporte de R$ 50 a 60 bilhões para os cofres públicos.

Mas se…
…tais dívidas não poderem ser pagas em dinheiro vivo, poderão sê-las através de 70 mil hectares não utilizados, que dariam para assentar mais pessoas do que já foi assentado até hoje.

O poder público…
…deve se preparar a superlotação nas escolas públicas, com os pais sem condições de continuar pagando escolas particulares para os seus filhos, adverte a deputada Laís Nunes (Pros).

O presidente…
…do Senado, Renan, jura que o Congresso votará hoje (14), o PPA, LDO e cinco vetos presidenciais. É conversa para quem crê em bruxas, lobisomem e mula-sem-cabeça…

A sociedade…
…diz o deputado Raimundo Matos (PSDB), quer do ex-presidente Lula apenas uma coisa: explicações de como a “renda familiar” da prole Lula da Silva “inflou” tanto em tão pouco tempo.

Alto nível
Para o deputado Evandro Leitão (PDT), líder do Governo na AL, a marca do presidente da AL, José Albuquerque, tem programas que tornam o Legislativo cearense referência nacional.

De duas, uma
Na visão do deputado Fernando Hugo (SD) quem “se matar” por prefeituras em 2016, de duas, uma: ou tem muito dinheiro para gastar, ou vai querer a prefeitura para virar “novo rico”…

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