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Fortaleza

Dilma gastou R$ 18,4 bilhões com decretos ilegais

O PMDB está dividido sobre o impeachment
Eliseu Padilha, ex-ministro, negando
que vai articular a posse de Michel Temer

U m dos crimes graves apontados na denúncia do impeachment contra a presidente Dilma revela que ela autorizou gastos superiores a R$ 18,4 bilhões por meio de decretos ilegais, sem numeração, para dificultar a atuação de órgãos fiscalizadores. Essa prática, segundo a denúncia elaborada por três dos mais admirados juristas brasileiros, constitui crime contra a Lei Orçamentária (art. 10 da lei 1.070, de 1950).

Prova contundente
Os decretos ilegais de Dilma são uma das provas mais contundentes dos crimes que dão substância ao pedido de impeachment em curso.

Reincidência
Dilma se utilizou dos decretos ilegais em 2014 e, segundo os auditores do Tribunal de Contas da União, reincidiu no crime em 2015.

É só armação
Os decretos de Dilma criaram “excesso de arrecadação”, artificial, para simular superávit e escapar do rigor da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Dolo comprovado
Os decretos foram publicados quando a Lei Orçamentária de 2015 já havia sido proposta. Segundo a denúncia, isso prova o dolo de Dilma.

Bolsonaro à frente
A repercussão dos post de Jean Willys

(PSOL-RJ) contra impeachment foi menos da metade de Jair Bolsonaro (PP-RJ): 53.500 x 118.100.

Caiado bate Lula
Os post de um senador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), superam os de Lula em repercussão: 10.500 x 8.700 compartilhamentos.

Tucanos para trás
São modestos os 4.100 compartilhamentos dos post do PSDB (o PT registra 12.500), mostrando que o impeachment não é coisa de tucano.

Afagos ao ego
Onde aparece, o vice Michel Temer tem sido saudado de “presidente”. Ele pode até não pretender isso, mas, a cada dia que passa, chega à conclusão de que isso não é coisa de assessor querendo agradar.

Agora é tarde
Um ex-ministro filiado ao PMDB, muito ligado ao vice-presidente, avisa que agora não adianta mais bajular Michel Temer, depois de Dilma tratá-lo com desconfiança e grosserias durante anos.

O sem-unhas
José Eduardo Cardozo (Justiça) foi o único a perceber a mancada do jurista petista que, diante de Dilma, atacou o Congresso que vai julgá-la. Cardozo devorou quase todas unhas enquanto o jurista discursava.

Em recuperação
Eduardo Cunha já enfrentava seu drama político, quando a mulher, jornalista Cláudia Cruz, sofreu um sério acidente doméstico que lhe dilacerou um dedo do pé. Mas ela se recupera bem, até já caminha.

Rebeldia letal
O garotão Leonardo Picciani (RJ), líder do PMDB, pode se dar mal por desafiar Eduardo Cunha. Empolgou-se com os tapinhas nas costas de Dilma, engoliu corda e enfrentou seu inventor. Pode virar ex-líder.

Rejeição elevada
Segundo o Instituto Paraná Pesquisas, 82,8% dos pernambucanos rejeitam Dilma e 58,6% querem seu impeachment. Mas 26% votariam em Lula para presidente, seguido do tucano Aécio Neves (24,8%) e de Marina Silva (21,6%). Foram 1.350 entrevistas em 56 municípios.

Retaliação
O deputado Marcelo Aro (PHS-MG) foi expulso do grupo de articulação política. O ministro Ricardo Berzoini (Governo), não gostou de vê-lo de papagaio de pirata de Eduardo Cunha, no anúncio do impeachment.

Guerra partidária
São frequentes as queixas de pais, em São Paulo, contra sindicatos de professores e de outros categorias alheias à educação, que impediriam seus filhos de voltarem às aulas. A ideia dessas entidades, ligadas ao PT, é prolongar os protestos para “segurar” os atos pró-impeachment.

Pergunta no Planalto
Era um tucano infiltrado o jurista petista que, ao discursar contra o impeachment, atacou o Congresso que poderá destituir Dilma?

o poder sem pudor

Candidato a presidente, Jânio Quadros chegou ao Ceará e pediu um encontro com o PTB local. Derramou-se em elogios à sigla, pedindo apoio. Mas os políticos cearenses resistiam:
– O senhor desceu ontem aqui com nosso maior adversário, Virgílio Távora.
– Virgílio Távora? Não o conheço, não sei quem é…
– Ele veio com o senhor. No avião. Chefe da UDN…
– Ah, já sei – disse Jânio – é um baixinho de óculos?
– Esse mesmo, governador.
– Eu o vi. Mas não sei bem de quem se trata. Juro que não sei.
Mas sabia. Era o coordenador de sua campanha.

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