Segundo levantamento feito pelo Ministério da Educação sobre a avaliação dos cursos de nível superior no Brasil basta um dado alarmante, capaz de levar a descrença a toda uma Nação necessitada de ensino de qualidade: apenas 1% dos cursos desse nível no país, conseguiram nota 5 numa escala de 1 a 5. Tem mais: 15% desses cursos são avaliados como totalmente ineficientes. Então, é o caso de se indagar: por que o governo federal, governos estaduais e municipais ainda mantém em funcionamento essas fábricas de “doutores de araque?”
Segundo alerta o deputado Fernando Hugo (PP) essa questão da má qualidade do ensino no país representa uma “descida ladeira abaixo”, sem que os responsáveis pelo setor consigam provar que podem mesmo consertar esse desmantelo. Diz o parlamentar que os cursos ineficientes de hoje são ministrados por professores incompetentes vítimas dos cursos que os formaram. Enquanto nos Estados Unidos os professores de cada especialidade tiveram formação direcionada para ela. Não se vê advogado dando aula de matemática, nem economistas dando aula de química.
Uma das saídas, segundo propõe o deputado Ariosto Holanda (Pros) é diminuir a “obrigação” que muitos entendem ter de exibir anelões de cursos superiores e doutorado. Voltamos aos Estados Unidos, onde o grande sucesso, que atrai milhões de jovens futuros trabalhadores são os cursos médios profissionalizantes, em média concluídos em dois anos. Sem isso, continuaremos vendo advogados que não sabem ler, médicos sem condição de salvar vidas, engenheiros construtores de prédios “balança mais não cai”, e outras ameaças à nossa juventude.
ESTRANHEZA – Causou bastante estranheza a sessão solene de quarta-feita, na AL, pelo Dia Internacional da Mulher, apenas quatro deputados prestigiaram aquele evento, que deveria ser o mais concorrido do ano. Mas, o pior é que das sete deputadas, apenas quatro marcaram presença. Não fora a participação de servidoras da Casa, e teríamos uma solenidade praticamente vazia. Não é assim que as mulheres vão conquistar os espaços que vivem cobrando.
GUERRA BRUTA – Quanto mais se imagina que a “guerra bruta” entre o Governo do Estado e sua bancada contra o TCM começa a amainar, mas surgem sinais de que esse “fogo de monturo” está longe de ser controlado. Enquanto o TCM se desdobra para “mostrar serviço”, mais os chefes do Executivo e do Legislativo lançam lenha nessa fogueira, a rigor é um confronto político do que uma luta para diminuir as despesas do Estado. Sabemos por quem prefeitos safados torcem…
APLAUSOS PARA MARCELA – Mostrando não querer ser apenas uma linda mulher (que de fato é) a primeira-dama Marcela Temer, em vez de bancar apenas o ornamento do Palácio Jaburu, anuncia ingresso num curso na Universidade de Harvard, direcionado para a especialização em desenvolvimento da primeira infância. Melhor do que tentar se “enfronhar” nas atribuições do marido, hoje às voltas com angustiantes problemas principalmente para os adultos.
MEIO DIFÍCIL – Talvez até na intenção de fortalecer o seu PR levando para lá o cavalheiresco governador Camilo Santana, a deputada Gorete Pereira apresenta uma proposição, acreditamos, nascida na sua imaginação, ou seja, o PR apoiar aquele político para 2018, desde que ele se desligue totalmente dos irmãos Ferreira Gomes. Além do mais, Camilo ainda teria que “passar por cima” de um timaço de pretendentes ao Abolição: Tasso, Eunício, Wagner e outros.
FORTALECENDO – Está nos planos do presidente da CMF, Salmito Filho, desde que foi reconduzido àquela condição, formar uma fortíssima corrente unindo os vereadores da capital e de grandes cidades aos colegas de todo o Estado, visando o fortalecimento da UVC. Lembra Salmito que se trata de uma força de quase três mil vereadores à qual o que está faltando é um trabalho capaz de unificá-la. “Se isso ocorrer, seremos respeitados nacionalmente”, diz Salmito.
FUNDO BEM DIVIDIDO – em Brasília, o deputado federal Moses Rodrigues (PMDB) foi eleito presidente da Comissão Mista que trata da reforma do Fundo Penitenciário Nacional, destinado a uma melhora do sistema presidiário que nunca vem. O deputado peemedebista defende que esse fundo seja, os recursos para esse setor sejam repassados diretamente aos governos de estado e aos municípios que, vias de regra, estão sempre na ponta da fila e pouco recebem dessa grana.
