Se há, em termos de Ocidente, e com destaque América Latina, um país realmente ameaçado de uma perigosa derrocada econômica e política, este país é o Brasil. E os motivos são bem numerosos, e do conhecimento da sua sociedade, exceto pelas pessoas menos alfabetizadas, ou mesmo alhaias aos problemas da Nação, que, na verdade, são de todas elas. Entre essas causas, destaque-se a quase completa falta de melhor conhecimento político do nosso povo, incluindo-se até a juventude, a quem o assunto parace não interessar. Por conta de fatos dessa natureza, a condição brasileira preocupa.
Para quem se dispõe a elaborar uma lista de motivos para a crítica situação em que se acha o Brasil, eles são tantos e tão graves que dificilmente haverá paralelo, mesmo nas republiquetas mais desorganizadas e pobres. Nesse caso, será melhor destacarmos uma das causas de tudo o que acontece. É o caso do nosso sistema partidário, através do qual ingressamos no “clube” dos partidos políticos mais avacalhados. Para o historiador inglês Hobbesbaum, “um país com partidos vazios nunca avançará”.
Se é assim, que Deus tenha misericórdia para com o Brasil, já que temos hoje um dos piores modelos político-partidários do planeta. Uma simples observação sobre os partidos que aí estão, dará a um observador estrangeiro pouco informado a impressão de que estamos vivendo um “teatro do absurdo”, tão caricatos e pouco sérios são, em sua maioria, os partidos políticos nacionais. Assim, qualquer um que assumir o governo em nosso Brasil, se conseguir escoimar 90% das siflas que aí estão, já merecerá uma estátua vivo.
Abacaxi – Enquanto o País ainda acredita na seriedade dos partidos políticos, o Tribunal Superior Eleitoral vem a público para anunciar que três partidos tiveram rejeitadas as suas contas de campanha de 2014. Entre estes, está o PDT do senhor Carlos Lupi, cuja gestão deve estar fazendo o grande Brizola, fundador do partido, revirar-se na cova. /
Briga feia! As atenções da Zona Norte estão novamente voltadas para a sucessão em Sobral. Tida ainda como a cidade-referência daquela região, a “Princesa do Norte” se prepara para uma das mais acirradas campanhas da sua História, com as forças oposicionistas se desdobrando para derrubar os manos Ferreira Gomes, há tempos absolutos na cidade. /
Intimidações – Em Brasília, o mundo político e a imprensa reconhecem o momento de tensão, devido às ameaças de lideranças do MST e outros movimentos sociais mais violentos, de “parar o País” para deter o avanço do processo de impeachment. Segundo os líderes desses agrupamentos, o alvo, de início, é intimidar os senadores. Uma ameaça à democracia./
Fechando torneiras – As ainda desencontradas informações a respeito da composição do eventual governo de Michel Temer à frente da presidência da República, trazem um destaque importante: entre as medidas já comentadas por Temer com os seus mais próximos, uma medida prioritária será “fechar a torneira e o fluxo de recursos para os movimentos ligados ao PT, e que ameaçam “incendiar o País”.
Debate sério – Por iniciativa do deputado tucano Carlos Matos, a Assembleia Legislativa vai debater a situação do saneamento básico do Estado, que, para ele, “é péssima, e tem sido a causa do aumento das doenças, principalmente em cidades menos favorecidas, atingindo de cheio as famílias de baixa renda”. Para ele, trata-se de verdadeira calamidade pública.
Parceria de valor – O Procurador Geral do Ministério Público junto ao TCE, Eduardo Sousa Lemos, destaca a importância da interdependência entre essas duas instituições, hoje reconhecidas como as mais importantes fiscais da lei, principalmente em se tratando do acompanhamento e monitoramento das contas estaduais, e a qualidade da administração da coisa pública.
Perda – Está ameaçado um dos maiores benefícios exigidos pelas lideranças e população dos municípios da Ibiapaba: o campus avançado da UFC. Os principais motivos: “briga de foice” entre os prefeitos da área, pela Reitoria, e os interesses eleitoreiros dos deputados votados naquelas cidades.
“Fábrica de traíras” – Num país em que os políticos conseguem trair até no momento de dar o voto, uma medida não poderia vir mais a calhar, do que a que criou a “janela” para que parlamentares insatisfeitos com seus partidos, saltassem para outros. Foi “tiro e queda”. A “janela” terminou revelando que, em sua maioria, os políticos queriam mesmo era trair…
(REDATOR SUBSTITUTO)
