A pré-campanha visando a Prefeitura de Fortaleza, se já agita vários partidos e suas lideranças, ainda está muito longe de motivar a quem mais interessa o assunto: o cidadão eleitor. Explicações para essa situação são mais do que claras, a começar pelas decepções causadas com a atual gestão da cidade. Além de serem marcadas pela falta de um planejamento mais eficiente, as ações levadas a efeito em Fortaleza são duramente prejudicadas pela crise nacional em que o País foi mergulhado pelos governos petistas.

Por conta disso, governadores de estado e prefeitos de todo o País, vêem-se pressionados e imobilizados pela crescente falta de recursos que, pelo visto, só tende a se agravar. Acrescente-se que, no caso de Fortaleza, ao contrário de algumas outras capitais, ou grandes metrópoles nacionais, existe uma perfeita sintonia entre um prefeito pedetista e um governador petista, fiéis aliados. Infelizmente, apesar dessa harmonia, existe esse grande castigo, em todos os níveis, esse pesadelo, chamado de “cobertor curto”, um desafio difícil de ser superado, até mesmo por administradores da maior competência. Mas há exceções, e uma delas se chamou Juraci Vieira de Magalhães.

Quando aquele respeitado médico e político talentoso e “ficha limpa” assumiu a PMF, sua gestão não ocorreu num mar de rosas, já que esteve espremido entre as gestões de Sarney e Collor, tão calamitosas quanto a de Dilma. Mesmo assim, ele se tornou no maior prefeito da História de Fortaleza. Logo, comandar bem Fortaleza não exige milagres; basta usar a “receita” do grande Juraci, cuja grandeza não o livrou da traição dos partidários e da ingratidão dos munícipes.

Passe caro Entre partidos e políticos de oposição, que sonham em aliança com o senador Tasso, há um consenso: pela sua força política pessoal, ele é hoje político de “passe caro”.

Do deputado …Fernando Hugo (SD): “Posso ter sido perseguido, machucado e quase morto por denunciar o PT e seus assaltantes, mas estou feliz porque a verdade veio à luz”.

O rumo …a ser tomado pelo vereador Salmito Filho (PDT), presidente da CMF, será inevitavelmente a Câmara dos Deputados. É crença generalizada naquela Casa.

O deputado …Carlos Matos (PSDB) elogia a aprovação do PLC que derruba a obrigatoriedade de ter 100 mil habitantes, para que um município possa ter financiamentos externos.

Com isso …acrescenta o deputado Roberto Mesquita (PV), “será possível até pequenos municípios, desde que bem administrados, captarem recursos para desenvolver suas economias”.
Irresponsabilidade
…pura e simples, num país à beira de um desastroso colapso econômico e financeiro, é destinar R$ l,5 milhão ou mais, até para partidos sem representação no Congresso.

Pior ainda …é a presidente da República, para “amarrar” os apoios de alguns partidos oportunistas e negocistas, sancionar um fundo partidário de R$ 850 milhões, caso único no mundo.

Sem “mordaça” A ABI recorreu ao STF visando derrubar a Lei do Direito de Resposta, essa excrescência que permite espaços a queixosos mesmo se o veículo de imprensa corrigir ou se retratar.

Palhaços A Escola de Samba carioca São Clemente vai apresentar o enredo da carnavalesca Rosa Magalhães “Mais de Mil Palhaços no Salão”, cujo fecho um “mega-panelaço” anti-PT…

O “mel” …do programa “Minha Casa, Minha Vida”, começou a virar “fel”, que vai sobrar, como sempre, para os mais pobres. As prestações mais baratas terão aumento de “apenas” 220%…

“Tornou-se urgente mudanças profundas na lei do impeachment, incluindo nela a irresponsabilidade e a incompetência como crimes passíveis de perda de mandato”. Senador José Agripino (DEM-RN).