A eleição de outubro não deverá ser diferente entre os candidatos vencedores e derrotados. Desde os primeiros movimentos de sucessão nas 183 prefeituras além de Fortaleza, analistas se adiantavam em previsões que o pleito deste ano mostraria uma grande maioria de candidaturas favoritas. Tal condição, segundo especialistas, não seria nenhum mistério com a força do Governo do Estado apoiado pelo Palácio do Planalto mergulhando na elaboração de chapas que envolveriam, além do PT e do reformulado PSB, mais 12 partidos.
O segredo para que essa aliança funcionar como uma máquina bem azeitada não tinha complicações, desde que a aliança governista contava, e conta, com um autêntico harmonizador, no caso, o senador Cid Gomes, hoje o nome de maior peso do novo PSB. Com jeito, diplomacia e competência, Cid ancorado na experiência de Eudoro Santana e o prestígio de Camilo, conseguiram operar o complicado esquema de acomodar mais de uma dezena de partidos numa mesma coligação. O que restou de positivo é a realidade de que em política vale muito mais o jeito que a força. Se não houver reversões pode-se assegurar que ele montou o time governista para levar à derrota muitos oposicionistas, sabendo-se que os oposicionistas têm como certo que seus candidatos sabem estar entrando para perder.
Acusações estapafúrdias. No STF, é de pasmo para a maioria dos ministros a maneira como adversários do ministro Alexandre de Morais, ex-presidente do TSE, em relação à matéria do Estadão sobre medidas dele para encurralar bolsonaristas inimigos da democracia e da ordem. O ministro está sendo ameaçado pelo simples fato de cumprir o seu dever.
Sangue é sangue. A deputada Lia Gomes diante da maneira como o ex-ministro e irmão dela, Ciro trata a própria família, mostrou, na ALECE que sangue é sangue, condenando duramente o deputado De Assis Diniz por esta fazendo comparações de Ciro com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Para ela, Ciro, no seu jeito de ser, é quem mais acusa políticos apresentando provas.
Discordância. Apesar de todas as justificativas apresentadas pela bancada governista em relação a empréstimos, de 92 milhões euros para beneficiar famílias e comunidades carentes, os deputados oposicionistas Silvana, Alcides, Carmelo, do PL, Queiroz Filho (PDT) e Reginauro (UB) votaram contra a matéria. Escolheram a maldade para não reconhecer benefícios.
Pesquisas fajutas. Crescem as críticas de deputados ao crescimento da “chuva” de pesquisas fajutas que infestam as cidades do interior. Apesar de vigilância da Justiça, as falsas pesquisas caça-níqueis permanecem com seus idealizadores agindo à solta e explorando políticos incautos.
Acusações vazias. No âmbito da política municipal de Fortaleza, adversários do prefeito Sarto Nogueira aumentam o volume de suas queixas infundadas contra ele na condição de candidato à reeleição. Consideram que Sarto é beneficiado pelo direito de participar das inaugurações e entregas de centenas de obras. Seria péssimo para o prefeito não ter obras.
Bandidagem revoltante. A Vara de Delitos de Organização Criminosa VDOC, permanece no encalço dos bandidos, alvos do Grupo de Combate ao Crime Organizado, envolvendo 14 acusados de desvio de R$ 16 milhões, recursos destinados aos programas de apoio a milhares de pessoas idosas. O bando está sendo cercado por peculato, organização criminosa e corrupção. Trata-se de crime hediondo.
