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Um gigante envergonhado

O sistema eleitoral adotado nos Estados Unidos da América para a escolha do presidente da República é o menos democrático método para se exercer o direito de se manifestar em um sistema eletivo. A maior potência econômica do Planeta pode, sem risco de erros, ser considerada retrógrada para o povo eleger o seu candidato. A gigantesca Nação tem enfrentado ao longo da sua História marcada pela participação de grandes e autênticos heróis que a engrandeceram, um estranho modelo eleitoral contrariando o consagrado método usado na maioria dos países onde prevalecem regimes democráticos que defendem a expressão da cidadania pelo voto pessoal nas urnas. Nos EUA as eleições são realizadas de modo indireto por meio de 538 delegados escolhidos via convenções partidárias, salvo raríssimas exceções em 13 colônias transformadas em estados quando o país conquistou a sua independência dos dominadores ingleses em 1776. Então ficou um processo misto denominado Republicano Federativo Presidencialista. Mas a baixaria também existe e com mais vigor cênico. E nem se torna necessário dar destaque e entrar em detalhes com relação aos tiros da Pensilvânia, que por pouco não eliminaram Donald Trump, um dos grandes vilões políticos daquele país. O que mais desagrada os americanos de bem tem sido a maneira como Democratas e Republicanos em vez de uma pré-campanha eleitoral civilizada e respeitosa, substituem o voto individual de cada eleitor por um processo delegado aquecido de duelos e baixarias que terminam por expor ao mundo as vísceras do seu organismo interno.

Meta socialista. Quando assumiu ao lado do ex-deputado Eudoro Santana o comando do chamado “novo socialismo”, o senador Cid Gomes deixava bem claro que seu objetivo não era apenas trocar o PDT pelo PSB. Pelo que se tem observado, além de ingressar no PSB, Cid tinha um objetivo muito mais elevado, colocar a sigla num dos pontos mais elevados do pódio político no Ceará elegendo-se novamente senador.

Apostas na CMF. Na CMF começam a despontar as primeiras apostas em relação aos campeões de votos no pleito de outubro. Consultas independentes têm mostrado que o presidente da Casa, Gardel Rolim, deverá ser o campeão de votos, seguido de Ronaldo Martins, e do jovem estreante Renan Pessoa, neto do prefeito Roberto Pessoa, de Maracanaú, potência política na RMF.
Perdendo o assento. Como em política os erros podem ser fatais, em Pacatuba a situação do prefeito Rafael é de tal gravidade, que até a convenção do seu bloco político foi esvaziada. Isto é o contrário com o que ocorre com o bloco do prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa, que mergulhou de vez naquela cidade, ao lado do deputado Firmo Camurça. Sobrou para Carlomano e Rafael o castigo para quem governa mal.
Vice de Evandro. Como havíamos adiantado a escolha do nome do vice para Evandro Leitão no pleito para a PMF, embora não haja ameaça de disputa interna deverá entre os Republicanos e o PSD, ficando o PSB à margem para um cargo importante em 2026, sabendo-se que naquele ano haverá eleição para governador e para o Senado Federal, e que o PSB tem cacife para chegar lá.
Proibindo Lula. O polêmico deputado Felipe Mota, da União Brasil não deixa por menos em seus pronunciamentos, ao ponto de se colocar frontalmente contra a vinda do presidente Lula na campanha do Ceará para apoiar candidatos contra o Capitão Wagner, que é da UB, partido que “lá em cima, e aqui no Ceará” é da base de Lula e de Elmano.
Respeito à Lei. O governador Elmano de Freitas, em suas recentes declarações em relação às “caretas” de oposicionistas que o acusam de fazer política partidária estando de posse do Governo, tem reagido afirmando estar cuidando do governo e de seus problemas. “Entretanto, afirma ele, há momentos em que tenho a obrigação de saber dos acontecimentos, e que preciso ser deles infirmado”.
Distribuição de chapas. Lideranças e articuladores políticos em ação no interior do Estado têm sido realistas em relação às disputas municipais. Entretanto, eles destacam que o trio partidário PT-PSD-PSB tem 90 candidatos na cabeça, mirando a eleição de pelo menos 60 deles. Já no que diz respeito aos demais 94 municípios estão distribuídos os demais aliados do governo.
Sinuca para Ciro. Não há como negar que, em matéria da campanha eleitoral de Juazeiro do Norte, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) poderá estar se metendo numa sinuca ao apoiar o prefeito Glêdson Bezerra, que faz parte do bolsonarismo. Sabendo-se da maneira como Ciro vem tratando Bolsonaro (e Lula), pergunta-se como ele vai ficar e se comportar no palanque.

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