O Carnaval de Fortaleza vem se solidificando a cada dia como uma opção para as pessoas que curtem uma folia à moda antiga, com blocos e músicas tradicionais mominas, sem aquela apelação da “axé music”. Carnaval é isso, povo na rua, todo mundo junto e misturado, sem cordão de isolamento, com fantasias improvisadas, na maior descontração e picardia à vontade.
Mais e mais fortalezenses têm optado por curtir o Carnaval da Capital, em vez de fugir para as praias ou para outras cidades, fazendo com que possamos sugerir que para os próximos festejos de Momo, a Prefeitura estude a contratação de bandinhas para entoar pelas ruas dos polos de animação frevos, marchinhas, sambinhas, enfim, música de carnaval, resgatando também essa tradição tão salutar dos blocos de rua. Isso, além de gerar emprego e renda para os músicos da cidade, estimulará que os próprios foliões, nas próximas edições, contratem, eles mesmos, as suas bandinhas, para seus próprios blocos.
Que iniciativas como a do Sanatório Geral, no Benfica, na pracinha da Gentilândia e que veio mesmo para ficar, sirvam de exemplo para que mais blocos de rua tomem conta do nosso Carnaval.
Calendário nosso. Nesta semana, os chineses comemoram com grandes festas, a entrada do Ano Novo Lunar, que será regido pelo macaco, um dos 12 animais que regem aquele Calendário. Ficamos a imaginar se de repente passássemos também a ter nossos signos dominados por animais, que tipo de bichos seria atribuídos a muitos dos políticos brasileiros?…
Mais respeito com os índios! Na pauta da AL (para ser votada ontem), mensagem do governador Camilo Santana, obrigando donos de imóveis desocupados a aceitar a entrada dos agentes de combate ao “Aedes aegipty”. Muitos deles, dizia um agente, têm se comportado “como índios selvagens”. Menos, menos. Nossos índios não agiriam assim.
Tarefa deles. Tem soado bastante estranho o deputado Capitão Wagner (PR) insistir em que cabe ao governador Camilo Santana “abrir processo investigatório” a respeito de acordos entre criminosos do PCC no Ceará. Até onde se sabe, esse tipo de procedimento – e obrigação – é das polícias Militar e Civil, como ocorre em todos os estados do País.
Falta explicar. Mais uma para o governador Camilo explicar, não só à AL, como também a população de todos os municípios do entorno de Maracanaú. Trata-se da suspensão das obras da Policlínica daquela cidade, iniciada em 2010, e com entrega prevista para 2011. E isso, quando mais essas populações sofrem com os problemas da saúde pública.
Abaixo o mosquito! Na AL, uma medida acertada da presidência: entregar ao deputado Carlos Matos (PSDB) a presidência de uma subcomissão para o combate da Zika Vírus, que necessita de uma mobilização maior de forças em todos os setores do Estado. Para essa missão, o deputado Matos dispõe, na AL, de uma boa legião de mais de 10 deputados médicos.
Erros do Governo.Na Câmara Alta, o senador Tasso Jereissati (PSDB), conseguiu a aprovação de importante medida de sua autoria, relacionada com a Medida Provisória do Governo, aumentando impostos sobre bens de Capital. A matéria de Tasso impede que a MP do Governo atinja pessoas não responsáveis pelos erros da administração federal.
“Amarelaram”. Deputados ruralistas, evangélicos e “da bala” simplesmente “amarelaram” sobre uma possível ação contra o ministro Roberto Barroso, do STF, que “escamoteou” o Regimento Interno da Câmara na votação do STF, que rejeitou o rito do “impeachment” adotado pela Câmara. Para eles, seria atitude “extemporânea”.
