28.5 C
Fortaleza

Investimentos

Os fundos superam a poupança como principal investimento dos brasileiros. Enquanto os fundos aumentam a participação nas carteiras dos investidores de varejo e private para 31,6%, a caderneta diminuiu sua fatia para 30%, segundo pesquisa da Ambina. A caderneta de poupança perdeu espaço nas aplicações entre os segmentos private e de varejo em 2015. Embora tenha havido aumento de 8,83%, as aplicações financeiras como um todo em 2015 para 2,043 trilhões de reais, as aplicações e poupança caíram 1,61% no ano passado para 695,06 bilhões de reais. A Ambina remete esse resultado ao fato de a rentabilidade da poupança ter ficado abaixo da inflação em 2015, medida pelo IPCA de 10,7%. No primeiro trimestre deste ano, a caderneta teve o maior saque líquido dos últimos 21 anos. Os fundos atraíram 645,10 bilhões de reais em 2015, representando um aumento de 13,33% em relação ao ano anterior. Com relação aos investidores, em 2015 haviam 71,7 milhões de clientes dos dois segmentos pesquisados, como uma média de 28,4 mil reais investidos. Quem mais investiu foi o segmento de varejo. O destaque foi para o varejo de alta renda que cresceu 13,46% no passado, com aplicações que alcançaram 569,9 bilhões de reais.

Cenário delicado
O delicado cenário atual, tanto político quanto econômico, se refletiu no fraco desempenho dos investimentos realizados em 2015, impactando negativamente nas perspectivas para 2016. De fato, enquanto 76% das indústrias do Ceará intencionavam, ao final de 2014, realizar investimentos no ano seguinte, apenas 65% das empresas realmente o fizeram, entretanto, mais da metade das empresas realizaram seu plano de investimentos parcialmente, ou seja, cancelaram ou adiaram. As informações são da publicação Investimentos na Indústria – Ceará, elaborada pelo Núcleo de Economia e Estratégia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).

Adverso
Vislumbrando um cenário adverso para a economia brasileira, os bancos aumentaram suas provisões para se preparar para um período de baixo crescimento e aumento da inadimplência. Um relatório recente diz que o sistema bancário brasileiro tem capacidade para suportar choques na economia por até seis trimestres consecutivos. O relatório mostra que, nos testes de estresse (simulações feitas considerando condições extremas), o sistema financeiro mostrou capacidade para absorver mudanças abruptas nas taxas de juros, de câmbio, na inadimplência ou quedas generalizadas nos preços de imóveis.

Créditos podres
Depois de ser usada pelo Governo como locomotiva de crédito para impulsionar a economia nos últimos anos, a Caixa Econômica recorreu à venda recorde de R$ 23 bilhões em “créditos podres” – débitos considerados de difícil recuperação – desde 2014 para limpar o balanço da instituição.

Recuperação
No ano passado, o banco estatal vendeu R$ 13,1 bilhões as empresas especializadas na recuperação de dívidas, quase o triplo da soma das operações do mesmo tipo feitas pelos três principais concorrentes – Banco do Brasil vendeu R$ 3 bilhões, Itaú Unibanco, R$ 2,2 bilhões, e Bradesco não efetuou esse tipo de negócio. Pelas transações feitas no ano passado, a Caixa recebeu apenas R$ 439,3 milhões.

Motos
A produção brasileira de motos teve queda de 36,9% no primeiro trimestre de 2016 em relação a igual período do ano passado, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – a Abraciclo. Foram 227.426 unidades produzidas neste ano, contra 360.187 no primeiro trimestre de 2015.

Desaceleração

Confirmando o ritmo desacelerado da economia brasileira, a pesquisa do IBGE registrou queda na produção industrial em 11 dos 14 locais pesquisados, com um recuo médio de 2,5% em fevereiro. As maiores retrações foram de 7,9% na Bahia e de 4,7% no Amazonas.

Liderança
A Subway tornou-se líder internacional no desenvolvimento da indústria de restaurantes de comida rápida, leve e personalizada. Reconhecidos por seus sanduíches, saladas e cookies, os restaurantes atendem a cerca de 6 milhões de clientes por dia, no mundo. A rede possui 44.700 unidades em 112 países. Só no Brasil são 2.082 restaurantes, em mais de 600 cidades.

Fidelizando
As empresas que compõem a Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (Abemf) registraram em 2015 faturamento bruto de pontos de R$ 5,04 bilhões, representando um crescimento de 27,1% em relação a 2014. No ano passado foram emitidos 176,5 bilhões de pontos/milhas, valor 6% superior ao de 2014. No total de pontos/milhas resgatados, o saldo foi de 143,5 bilhões em 2015.

 

Mais Lidas

Entenda 2º projeto aprovado da reforma tributária

A proposta aprovada pelos deputados trata das regras do Comitê Gestor do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) de estados e municípios, que será...

Férias

As colônias de férias espalhadas pela cidade tem sido muito procuradas pelas crianças neste mês de julho. São espaços onde o contacto com a...

Delfim Netto e o ‘Milagre Econômico’

Antônio Delfim Netto, economista catedrático e político brasileiro faleceu nesta segunda-feira (12) aos 96 anos. Foi ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento,...
spot_img