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Fortaleza

Milionários e miseráveis do carbono

Estudo “Carbon and inequality: from Kyoto to Paris Trends in the global inequality of carbon emissions (1998-2013) & prospects for an equitable adaptation fund”, da Escola de Economia de Paris, analisa evolução das desigualdades de emissões de CO2 e outros gases de efeito estufa, entre indivíduos ao redor do mundo de 1998 a 2013. Os 10% da população mundial que mais poluem estão espalhados por todos os continentes – um terço deles nos países emergentes, como Brasil e China – respondem por pelo menos 45% das emissões do mundo. Os 50% da população que menos emitem respondem por 10%. Os emissores intermediários, a “classe média” do carbono, por assim dizer, também estão espalhados pelo mundo: o 1% dos tanzanianos mais ricos pertence a essa categoria, assim como a população de renda intermediária da França e da Alemanha.

Para o economista francês Thomas Piketty e o colega Lucas Chancel – estão à frente do estudo – a disparidade entre os milionários e os miseráveis do carbono, que era muito maior entre os países em 1998, hoje são tão grandes entre países quanto dentro deles. Isso se explica pela ascensão de classes médias e altas no mundo emergente e pela própria concentração de renda e consumo. Um ricaço americano emite por ano, 318 toneladas de CO2, contra uma média mundial de 6,2 toneladas e uma média de 22,5 toneladas para os Estados Unidos. A análise não considerou emissões por desmatamento.

Brasil pode viver drama climático em 2040… Essa é a conclusão do recente estudo “Brasil 2040 – Alternativas de Adaptação às Mudanças Climáticas”, já considerado o maior estudo feito no país sobre impactos das mudanças climáticas. Nos próximos 25 anos, os brasileiros deverão enfrentar calor extremo, falta d’água, falta de energia, queda na produção agropecuária, doenças e prejuízos por ressacas do mar.

Roberto Cláudio cria novo Parque Urbano de Fortaleza: Lagoa da Viúva, no Conjunto Sumaré. Segundo a Prefeitura, nova área significará “mais de 39 hectares protegidos e reservados para educação ambiental e lazer”. A notícia é boa, mas não basta criar. É preciso que o parque saia do papel e seja sinalizado, seguro, limpo etc. Em 2014, 21 espaços tornaram-se parques por meio do decreto 13.286/2014, mas pouco foi feito nas localidades, que o diga o Movimento Pró-Parque que acaba de completar 20 anos de atuação no Parque Rio Branco.

De novo! Está faltando nas farmácias dos postos abastecidos pela Secretaria de Saúde do Estado, medicamento Eranz (cloridrato de donepezila), fundamental no tratamento do mal de Alzheimer; sem ele, o tratamento regride. A situação é ilegal, imoral e mata idosos indefesos. Bem que a primeira-dama do Município e a do Estado poderiam dar mais atenção a projetos voltados para a terceira idade, assim como o fazem em relação às crianças. O tema idoso é tão urgente quanto o infantil.

REFLEXÃO: “A única forma de se libertar, captar energias maiores e vencer dificuldades é através do amor. Tudo que é verdadeiro só se constrói na paz e através do amor.”

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