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Fortaleza

MP de Dilma barra o TCU e protege empreiteiras

Já estão configurados os indícios
Efraim Filho (DEM-PB), sobre a convocação à CPI do ministro Jaques Wagner (Casa Civil)

A medida provisória que neutralizou os rigores da Lei Anticorrupção, assinada por Dilma enquanto o País se distraía com as festas de fim de ano, segundo ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), é parte da estratégia do Planalto de impedir o acesso de auditores da corte ao passo-a-passo dos indecorosos “acordos de leniência”, e preservar o negócio dos controladores das empresas que roubaram a Petrobras.

Eles venceram
Acordos de leniência autorizam o Governo a contratar as empresas da gatunagem à Petrobras, o que era vedado pela Lei Anticorrupção.

Tudo dominado
A MP da Vergonha, assim batizada no TCU, retarda indefinidamente a conclusão dos acordos e autoriza o Governo a contratar as empresas.

Mantenha distância
Além de isolar o TCU, a MP de Dilma também objetiva manter o Ministério Público Federal distante dos “acordos de leniência”.

Conchavo blindado
O TCU fiscalizava acordos de leniência desde as tratativas. Com a MP da Vergonha, só tomará conhecimento após a CGU, e assiná-los.
Governo vai à feira e torra R$ 52,5 mil em hortifruti
A Secretaria de Governo da Presidência da República, chefiada pelo ministro Ricardo Berzoini, decidiu ir às compras sem a preocupação de economizar. Segundo edital liberado nessa segunda-feira (11), vai gastar mais de R$ 52,5 mil apenas em produtos hortifrutigranjeiros. No carrinho de compras do exigente chef de cozinha da turma de Dilma, estão cinco tipos de batata, três de maçã e outros quatro de pepino.

Especialidade da casa
Oficialmente, as compras da Secretaria de Governo seriam para a Aeronáutica, que tem histórico de gastanças na área de gastronomia.

Qualidade ‘tipo 1’
O edital para a “feira” de R$ 52,5 mil, no âmbito da Presidência da República, condiciona a compra à alta qualidade dos produtos.

Por nossa conta
Em outros escândalos, militares gastaram, sem piedade, dinheiro público em bebidas e iguarias como bombons, filés de salmão, até sushis.

Política na Holanda
Resgatando compromissos de campanha, o parlamento da Holanda discute a redução de salários dos políticos e cortes no orçamento da família real. E a capital, Amsterdã, registrou em 2015 o menor número de assassinatos das últimas duas décadas: 14. Durante o ano todo.

Política no Brasil
Projeto do deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) torna os ventos patrimônio da União. Logo haverá alguém criando uma estatal chamada Ventobrás. Silvio Costa (PTB-PE) acha burocracia bobagem: quer tornar obrigatórios o emplacamento e licenciamento de bicicletas.

Balão de ensaio
Aliados do Governo suspeitam da proposta para discutir a reforma da Previdência. Dilma não conseguiu tocá-la no primeiro mandato, quando tinha amplo apoio. Com impeachment à porta, a situação piora.

Mudança no TST
O paulista Ives Gandra da Silva Martins Filho, 56, será o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), nos dois próximos anos. Sua posse será em 25 de fevereiro. O potiguar Emmanoel Pereira e o carioca Renato de Lacerda Paiva serão os novos vices.

Alívio
Conhecida por ser grosseira no tratamento a subordinados, Dilma proporcionou uma alegria inesperada aos funcionários do Planalto: passou a semana fora. Despachou do Palácio da Alvorada.

Afrísio, 86
Morreu, aos 86 anos, em Salvador o ex-deputado Afrísio Vieira Lima, pai do ex-ministro Geddel e do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). Ele virou ídolo da oposição, certa vez, quando aplicou um certeiro cruzado de direita no queixo do temido ACM, então governador da Bahia.

Fim do carnaval
Virou notícia no Financial Times os efeitos “da pior recessão desde 1930” no Brasil: o cancelamento de festividades do Carnaval em várias cidades, como Campinas, Porto Ferreira, Macapá, Lavras do Sul etc.

Lula, o inimputável
A Receita apura se bancos deram aspecto lícito a operações ilegais de crédito, no Brasil, entre o grupo Schahin e a Petrobras. Segundo o Ministério Público Federal, José Carlos Bumlai, amigo de Lula, mediou contratos entre o grupo e a Petrobras. E Lula não é investigado?!

Pensando bem…
…o ano mal começou, mas o Governo queria mesmo é que já fosse 2017.

o poder sem pudor

Nos anos 70, a escritora Vera Brant, diamantinense como JK e corretora de imóveis em Brasília, vingava os amigos perseguidos no regime militar negando-se a alugar apartamentos a políticos governistas. Ela até achou simpático o casal Sinval Guazelli (Arena-RS), mas não quis conversa. Ele voltaria a seu escritório com um cartão de Luiza, mulher de Virgílio Távora:
— Vera, querida: abra um precedente na sua subversão e alugue, por favor, um apartamento para os meus amigos que estão ficando enlouquecidos no hotel, com as crianças.
Só então ela abriu o precedente.

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