Cercada de algumas das raposas mais peludas da política nacional, a começar pelo ex-presidente Lula, a presidente Dilma Rousseff tem se desdobrado à exaustão para administrar o “balcão” de negociatas, que tem tomado a maior parte do seu tempo. Esse negócio de país é coisa para se cuidar depois do resultado do “impeachment”. Dentro desse propósito, ela vai atuando como um esperto jogador de pôquer, cheia de negaças e de “blefes”, trabalhando para “cercar” a trinca PP-PR-PSD, que também é bamba nesse jogo e suas táticas, e, a essa altura, já se digladiam pelos melhores ministérios disponíveis. Tem vazado armações para o futuro entre esses três partidos, e uma delas é pura malandragem, típica de quem é dirigido ou orientado por espertalhões: se a Dilma se livrar do “impeachment”, terá de governar praticamente sem maioria e aí será a hora de os três, que reúnem mais de 100 deputados, formarem um “centrinho”, do qual ela ficaria dependente. Essa é a visão deles. Advertida de que uma reforma ministerial, provocada com a saída do PMDB, se feita agora, não pegaria bem, Dilma teria deixado essa medida para depois do resultado do “impeachment”. Pura balela! Ontem, ficou-se sabendo que, enquanto o “varejão” de ministérios fica em “banho-maria”, o tráfico de cargos menores continua solto, “por baixo dos panos”. Enquanto isso é tido como certo que, se vier a ser vencedora nesse processo, Dilma esquecerá facilmente grande parte do que prometeu aos seus apoiadores. Se isso ocorrer, não será surpresa. Essa é uma das facetas características dela.
Pensando no futuro Visando a formação de novas e competentes lideranças políticas, o jovem vereador Pedro Matos (PSDB) propôs, na CMFor, a criação do projeto Estágio-Visita, destinado a estudantes universitários, para que conheçam, de perto, o funcionamento do Poder Legislativo.
Reação da CNA A CNA, segundo o presidente da Faec, Flávio Saboya, está reagindo duro às ameaças de dirigente da Contag, no Palácio do Planalto, aos políticos responsáveis pelo agronegócio.
No vazio Lançada, na AL, a Frente Parlamentar pela Educação Superior na Ibiapaba, sem a presença de nenhum dos prefeitos da região, a quem mais interessa esse campus da UFC.
Dilma paga caro… pelos votos dos deputados Odorico Monteiro (Pros) e Macedão (PP), ambos do “baixo clero”, contra o “impeachment” dela. O primeiro, ganha o FNDE; o segundo leva o Dnocs.
Faça-se justiça… ao ex-governador Cid Gomes. Foi uma proposta original dele, quando Ministro da Educação, a proposta para criação do “Enem On-line”, agora anunciado pelo MEC.
Favorável Na tarde de ontem, o deputado-relator do “impeachment” Jovair Arantes (PTB-GO) apresentou o seu relatório à Comissão, favorável à continuidade do referido processo.
A propósito… do deputado Jovair, segundo a imprensa de Brasília, antes da apresentação do relatório dele, os cargos indicados pelo partido já eram mapeados para ser tomados.
Aos senadores… tucanos Tasso e Aécio, o deputado Genecias (SD) afirmou que a oposição tem 352 votos pró-impeachment, fora os indecisos. “Agora, é cuidar do Senado”, diz ele.
Com humor… o ex-governador Lúcio Alcântara ironiza as posições, hoje, dos irmãos Ferreira Gomes: enquanto um “briga” pela Dilma, outro ataca o Temer e outro bate no Lula…
Importante Aprovado na AL projeto do Poder Executivo concedendo vantagens fiscais para a construção, instalação e operação do centro internacional de conexões de Voos – hub.
O duelo… entre o ministro Marco Aurélio, do STF, e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, diz o senador Cristóvam Buarque (PPS) “é o retrato de um país à deriva”.
“O PMDB não é responsável pelos direcionamentos desastrosos do Governo, que levaram o País à crise e à quase insolvência”. Senador Romero Jucá, novo presidente nacional do PMDB.
