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Fortaleza

Partidos descartáveis

Um dos temas mais abordados pela imprensa em geral, nos últimos dias, tem sido o “travamento” dos trabalhos nas Assembleias Legislativas em geral, atribuído pela maioria dos analistas ao não disciplinamento da regulamentação de partidos políticos, que superlotam os legislativos federais, estaduais municipais “emperradas” em consequência da falta de entendimento entre os amontoados de partidos em atividade. Com isso, os próprios Governos de estados são constantemente prejudicados, prejudicando a população. Atrasam-se as aprovações de matérias urgentes e necessários para a toda a sociedade, injustamente castigada.
A situação não poderia ser diferente, principalmente tendo em vista esse Poder ser constituído por 39 partidos políticos, tendo muitos deles apenas um representante. Para os defensores do multipartidarismo, essa situação representa o máximo em matéria de democracia partidária. Aos que se colocam em oposição contrária, esse amontoado de siglas, em sua maioria apenas circunstanciais, passageiras, oportunistas e mercantilistas é o ideal. No que, convenhamos, têm razão. Não há nenhum argumento capaz de convencer a ninguém de que, se tivéssemos um Plenário constituído por um máximo de meia dúzia de partidos, tais empecilhos não existiriam.
Acresça-se a isso outro fator que explica essa situação, ou seja, a necessidade da formação de blocos, que duelando para conseguirem mais vantagens, incluindo as Comissões Técnicas, já que a esmagadora maioria desses partidos não seria contemplada com uma delas, se respeitada a proporcionalidade. Diante de tal condição, justificam-se os esforços feitos pelo próprio TSE no sentido de escoimar da política siglas cuja existência não seja justificada. Conclui-se que a “fartura” de partidos só atrapalha os legislativos, assim como prejudica a ação dos governantes.

FALTA É VERGONHA – Este ano, como sempre ocorre, a “grande” notícia do Ministério da Saúde para os brasileiros, para mais um período carnavalesco é a distribuição de 77 milhões de preservativos (camisinhas) para os adolescentes e jovens. Em vez disso, deveriam criar condições para a realização de festas decentes, em ambientes sadios, sem necessidade de participarem das orgias sexuais em que se transforma esse tríduo.

ORIENTANDO – Em pronunciamento na CMF, o vereador Carlos Mesquita (PDT), ex-presidente daquela Casa, dá excelente orientação aos colegas que se desdobram em defesa de benefícios pessoais para amigos e cabos eleitorais. Para ele, se esses parlamentares, principalmente os novatos, têm planos de se reelegeram, precisam se desdobrar é na defesa de projetos capazes de beneficiar as comunidades pelas quais de elegeram.

BOA IDEIA – É grande a receptividade ao programa “Prefeitura e Câmara nos Bairros”. Nessas ocasiões, o prefeito RC, ao lado dos vereadores, visita e inaugura obras de interesse social, enquanto conhece os problemas de cada comunidade. Para alegria da população, estes eventos, são encerrados com uma animada “pelada” de futebol com o prefeito comandando e o vereador Salmito liderando “pernas de pau” da Prefeitura e da CMF…

OREMOS! – Segundo o comando da Funceme, embora o Ceará esteja vivenciando um inverno dentro da média, as autoridades não podem relaxar e abandonar os projetos emergenciais contra a seca. Isso porque o inverno, além de não ter uma uniformidade na distribuição de suas chuvas, ainda está longe de proporcionar mais segurança no que se refere à recuperação do volume das reservas hídricas, que continuam muito baixas.

RESGATE – Tendo em vista o clima festivo instalado no Centro de Fortaleza, com animados e sadios blocos carnavalescos familiares se divertindo, o presidente da CMF, Salmito Filho, diz ser esta mais uma demonstração patente das possibilidades de o poder municipal resgatar o ambiente festivo daquela região, que tem tudo para repetir e imitar o que ocorre nos centros de muitas metrópoles, onde o centro é sempre uma festa.

PRECEDENTE ABERTO – De Brasília, vem a notícia de que a juíza Nismar Pereira, da 5ª Vara Pública, determinou que nenhuma autoridade ou órgão público pode impedir motoristas de UBER de exercer a sua profissão, motivo de ódio das entidades dos taxistas. De início, foram beneficiados apenas quatro desses profissionais, mas com essa decisão, estão abertos os precedentes para que outros possam exercer, sem perseguições esse ofício.

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