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“Pedalada” no BB converteu dívida em patrimônio

A Petrobras melhorou
Nelson Barbosa (Fazenda) no dia em que a Petrobras foi avaliada R$ 200 bilhões a menos

O Banco do Brasil ignorou ordem do Banco Central para contabilizar como dívida e não como “patrimônio líquido” R$ 8,1 bilhões que tomou emprestados ao Tesouro Nacional. O BB divulgou que havia feito a “reclassificação” contábil exibida pelo BC, mas não é o que mostra o seu Balanço Patrimonial Passivo. Manobra idêntica à do BB foi adotada nos demais bancos federais. A “pedalada” objetiva maquiar dificuldades e aumentar artificialmente a capacidade de conceder empréstimos.

Cuidando das aparências
Segundo fonte do BB, a reclassificação ordenada pelo BC foi ignorada para não reduzir o patrimônio líquido e, claro, sua carteira de crédito.

Safra verão em jogo
O Banco do Brasil dá sinais de que faz água, e não quis perder as operações de crédito da iminente safra verão.

Pedalada in natura
No Balanço Patrimonial Passivo de setembro de 2014 a setembro de 2015, os R$ 8,1 bilhões aparecem como “patrimônio líquido” do BB.

Colarinho branco
Especialistas advertem que a manobra malandra dos bancos oficiais é tipificada como crime financeiro, o famoso “crime do colarinho branco”.

A lista do TCU
Em condenação unânime, reiterada depois,

o TCU listou os crimes pelos quais Dilma pode ser responsabilizada criminalmente.

Pedalada é crime
Proibidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal, as chamadas “pedaladas” são apenas um dos crimes atribuídos a Dilma.

Usurpação do Legislativo
Decretos ilegais, não numerados, e atos de usurpação de prerrogativas do Legislativo, inclusive para abrir crédito, também configuram crime.

A banca do distinto
Responde a mais de 200 ações na Justiça, de fraude em empréstimo de banco público a estelionato, o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), aquele que acha que o Senado deve ignorar o julgamento do Tribunal de Contas da União, que rejeitou as contas de Dilma por unanimidade.

Vale para tudo?
Eduardo Cunha pediu ao Supremo que apresse o acórdão sobre a decisão do rito do impeachment. Ele acredita que o regimento da Câmara está em risco após o tribunal alterar regras do impeachment.

Tropa a postos
Aliados de Dilma querem fazer Eduardo Cunha sangrar. Cerca de 40 deputados governistas estavam na CCJ prontos para votar contra o recurso dele, mas não registraram presença e tudo ficou para fevereiro.

Não é mais golpe?
Com organização e sincronia nunca antes presenciadas no governo Dilma, tanto ela quanto o ministro Jaques Wagner (Casa Civil) usaram a mesma frase ontem: “O impeachment, em si, não é golpe.”

Inimigo nada oculto
Michel Temer não deve participar do amigo oculto do Palácio do Planalto. O vice-presidente está em São Paulo e deve ficar por lá até passarem as festividades de fim de ano.

Conversa com o espelho
O discurso de Dilma, ontem, parecia tirado de livro de autoajuda ou parte de tentativa de autoconvencimento. Ela abusou de expressões como “somos capazes” e “vamos conseguir”. Poucos acreditaram.

Clima de
desconfiança
A interferência escancarada do Palácio do Planalto na liderança do PMDB da Câmara repercutiu em outros partidos aliados. A avaliação é que o governo começará ainda pior o próximo ano. Aumentou a desconfiança.

Velhinho
de Taubaté
“A gente pode se surpreender positivamente”, prevê Humberto Costa (PT-PE) sobre os rumos da economia, em 2016. Ele conta com novas concessões de hidrelétricas e com o projeto de repatriação de recurso.

Pensando bem…
…ciclismo foi o esporte do ano na Brasília de Dilma.

o poder sem pudor

Muito jovem, Osvaldo Aranha foi prefeito de Alegrete (RS) e decidiu acabar uma curiosa tradição: a briga diária, todas as noites, no cabaré da cidade, “Lulu dos Caçadores”. Tudo corria bem e animado até o relógio bater 2h da madrugada, e o pau cantava. Uma noite ele visitou a boate. Bebeu, dançou, foi embora às 3h, nada de briga. Voltou no dia seguinte, e novamente os valentões não apareceram. No quinto dia, já freguês, encontrou um vistoso aviso na parede: “Dr. Osvaldo Aranha, acabaram-se as considerações”.
Naquela madrugada, pontualmente às 2h, o pau cantou de novo.

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