O Supremo Tribunal Federal tem
uma posição bastante clara
Gilmar Mendes, sinalizando que o STF pode
barrar a nomeação do ministro da Justiça
Pesquisa realizada pelo Instituto Paraná em todo o Brasil mostra que o ex-presidente Lula nem sequer chegaria ao segundo turno, caso a eleição fosse hoje e seus adversários o senador Aécio Neves (PSDB) e a ex-senadora Marina Silva (Rede). A pesquisa, fechada antes da delação de Delcídio Amaral (PT) e do depoimento “sob vara” do ex-presidente, mostra que Lula não teria mais do que 16,8% dos votos.
Seria de goleada
Apesar de terceiro, em eventual segundo turno, Lula teria 22,6% dos votos contra 53,5% do tucano Aécio Neves. Brancos e nulos somariam 24%.
Desgaste
A gatunagem na Petrobras, desmantelada pela Lava Jato, desgastaram Lula. Há um ano, ele ainda tinha 27,2% das intenções de voto.
Chance mínima
Se o candidato tucano fosse Geraldo Alckmin, Luiz Inácio Lula da Silva chegaria em segundo, com apenas 16,9%, bem atrás de Marina Silva, que venceria.
A pesquisa
O Instituto Paraná ouviu 2.022 eleitores em 160 municípios de 24 estados entre 28 de fevereiro e 2 de março. Margem de erro: 2%.
Carapuça
Está no artigo 85: comete crime de responsabilidade o presidente que atentar contra a Constituição e o livre exercício de outro Poder.
Intimidação
As críticas de Dilma à ação da Justiça e do MPF contra a ladroagem foram interpretadas na oposição como tentativas de intimidar a Justiça.
Aposta no caos
Além de tentar intimidar o ação da Justiça, a oposição acha que Dilma tentou jogar parcela da população contra o Poder Judiciário.
Solução negociada
Líderes do PMDB negociam uma saída para manter a unidade, após a convenção de sábado: em vez de votar o rompimento com o governo Dilma, delegar à executiva nacional poderes para tomar essa decisão.
Dança das cadeiras
Na dança das cadeiras, ninguém acredita que haverá troca formal de partido até 18 de março, prazo final da janela de infidelidade. Os partidos temem novas traições, motivo pelo qual agem em segredo.
Fundo do poço
Sempre um tom abaixo do que espera o eleitor, Aécio Neves disse que “o governo chegou ao fundo do poço”. O leitor Antônio Araújo dá um pedala no tucano: “Quem está no fundo do poço é o povo, senador”.
O vice está rouco
Repórter indagou a assessoria Michel Temer sobre o seu paradeiro. O assessor do sumido vice-presidente respondeu sem pestanejar: “Está bem, mas rouco. De tanto ouvir…”
Perda de tempo
Osmar Serraglio (PMDB-RS) procura apoio para uma medida drástica: a improvável cassação do ministro Luís Barroso, do STF, por equívoco ao interpretar o regimento da Câmara no caso do impeachment.
Lavada e enxaguada
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) deixou ruborizado o colega Lindbergh Farias (PT-RJ), abestado que chamou de “sequestro criminoso” a condução de Lula para depor: “Tenha respeito à sua história de cara pintada para não virar um cara lavada”.
A arte da conversa
Reapareceu em Brasília o jornalista Thomas Traumann, ex-ministro da Comunicação que jamais voltaria a trabalhar com Dilma. Analista arguto, ele tem mantido longas conversas com políticos do PMDB.
Roupa nova
Ganha força no PT o plano defendido por Tarso Genro de refundar o partido. Petistas de diversas facções internas da sigla, principalmente da Mensagem ao Partido, duvidam da recuperação da imagem do PT.
Pensando bem…
…a condução coercitiva de Lula fez mais pela economia do que o incompetente ministro da Fazenda: o dólar caiu e a bolsa subiu.
Bandeira nova
Uma professora do interior do Rio Grande do Norte pediu ao deputado Antônio Bilu uma bandeira brasileira novinha em folha, para a sua escola.
– A nossa bandeira está velha e desbotada – explicou a professora.
– Não se preocupe – respondeu o prestimoso Bilu – veja as cores e o tamanho que a senhora quer, e eu mando providenciar outra.
