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Fortaleza

Quem agora ataca Moro antes insultava Barbosa

Numa escala de zero a dez, a chance
de sair do governo é dez
Eliseu Padilha, ex-ministro de Aviação
Civil, muito ligado ao vice Michel Temer

O s que hoje atacam o juiz Sérgio Moro e o ministro Gilmar Mendes, por decisões contrárias aos interesses do Governo e do PT, na gatunagem investigada pela Lava Jato, foram os mesmos que há quase dois anos, em junho de 2014, divulgaram manifesto denunciando “arbitrariedades” do ministro Joaquim Barbosa, Presidente do Supremo Tribunal Federal, por manter na Papuda os ladrões transitados em julgado do mensalão.

Em defesa de ladrões
O manifesto era contra o regime fechado do chefe da quadrilha, José Dirceu, e de José Genoino e Delúbio Soares, cúmplices no esquema.

Militância cega
O documento exigindo que o STF pegasse leve com aqueles corruptos era firmado por “juristas”, “intelectuais”, artistas e porra-loucas do MST.

Coitadinhos
Os defensores da ladroagem no PT acusaram Joaquim Barbosa de levar “caos ao sistema prisional” e “angústia e desespero” aos ladrões.

Mesma ladainha
Como hoje fazem, tentando intimidar a Justiça e blindar o “inimputável” ex-presidente Lula, em 2014, citaram “afronta ao Estado de Direito”, Corte de Haia etc.
Balcão
O Planalto levantou que o PMDB ocupa cerca de 600 cargos. Agora, chama parlamentares influentes, um a um, para negociar as cadeiras.

Desculpe qualquer coisa
Os ministros afirmaram a Dilma que são contrários ao impeachment, mas devem lealdade ao partido e ao vice-presidente Michel Temer.

Sem teto
Kátia Abreu (Agricultura), que não queria deixar o cargo, sondou filiação no PSD, novamente. Recebeu um “não” como resposta.

A casa caiu mesmo
Se Henrique Alves largou o osso, a casa de Dilma realmente caiu. Ele até pediu ao PMDB para ficar mais dois meses agarrado ao Ministério do Turismo. E se credencia a ser ministro em eventual governo Temer.

Protesto remunerado
Funcionários da Câmara e do Senado foram usados, no horário de trabalho, para tentar impedir no braço que a OAB protocolasse mais um pedido de impeachment da presidente Dilma. Caso de Tânia Maria de Oliveira, que embolsa R$12 mil mensais na liderança do PT.

PSD no muro
O Planalto está inconformado com a liberação da bancada do PSD na Câmara para votar como quiser em relação ao impeachment. O Governo ameaça tomar de Gilberto Kassab o Ministério das Cidades.

Medo de assombração
A reunião secreta com um comandante militar parece assustar tanto o pretendido interlocutor, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), quanto seus assessores. Informado e confirmado em off por assessores dele, o encontro foi nervosamente negado por uma assessora.

Pelo cano
Mauro Lopes (Aviação Civil) fez péssimo negócio ao desafiar a convenção do PMDB: ficará sem partido, porque deverá ser expulso, e perderá o cargo, porque já não representará ninguém no Governo.

Desculpa esfarrapada
O ministro abestado da Saúde, Marcelo Castro, fará voo sem escala, de volta ao baixo clero. Ao ser cobrado pelo PMDB sobre a demissão do seu subordinado presidente da Funasa, disse que soube do caso pelos jornais, revelando assim o tamanho do seu prestígio no Governo.

Notícias do balcão
O Governo tenta reconquistar o PRB através do senador Marcelo Crivella (RJ), que se empenhou das campanhas de Dilma. Prometem a ele até um ministério importante para o PRB voltar a ser aliado.

Síndrome de escorpião
“O PT confirma a síndrome de escorpião (o inseto traiçoeiro)”, afirma o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), sobre a tentativa do PT de desqualificar o vice-presidente Michel Temer.

Pergunta na Lava Jato
O ex-ministro do Turismo, Henrique Alves, queria continuar no cargo para não largar a boquinha ou com medo de perder o foro privilegiado?

 

Herança maldita

Secretários do governo gaúcho estavam inconformados com o estilo light do ex-governador Germano Rigotto, que jamais criticava abertamente a herança que recebeu de Olívio Dutra (PT). Os secretários fizeram essa cobrança ao próprio Rigotto, em reunião, em 2003. Alceu Moreira (Habitação), ex-prefeito de Osório, conhecido por não ter papas na língua, desabafou: – Se eu fizesse na Prefeitura de Osório o que encontrei na secretaria, estaria na cadeia…

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