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Fortaleza

Sobra dinheiro

 

A desaceleração da economia e as restrições de recursos do Governo atingiram em cheio o resultado do BNDES, no ano passado. Diante da desaceleração da economia, as consultas de empresas para pedidos de empréstimos ao BNDES caíram 47% no ano passado, para R$ 124,620 bilhões. Já os desembolsos — montante concedido em empréstimos — atingiram R$ 135,942 bilhões, o que representa uma queda de 28% frente a 2014 — a maior desde 1996, início da série histórica. O volume de desembolsos é o menor desde o ano de 2008, quando foram de R$ 90,8 bilhões. Do total de crédito concedido pelo banco, o setor de infraestrutura foi o mais beneficiado, com participação de 40,4% e R$ 54,9 bilhões em operações. Na infraestrutura, os projetos de energia elétrica foram destaque, com R$ 21,9 bilhões e 15% do total. A energia eólica recebeu R$ 6,1 bilhões, quase o dobro dos R$ 3,3 bilhões de 2014. Já a indústria respondeu por pouco menos de um terço dos recursos, com R$ 36,9 bilhões (27,1%), seguida por comércio e serviços (R$ 30,4 bilhões, ou 22,4%) e agropecuária (R$ 13,7 bi, ou 10,1%).

Chuva boa
As chuvas que atingem a maior parte dos municípios do Ceará no primeiro mês de 2016 ajudam a estabilizar o nível dos reservatórios cearenses. Atualmente, a média geral de volume de água nos 153 reservatórios monitorados pela Cogerh se mantém em 12,1%. Há três açudes sangrando e outros três com volume acima de 90%.

Corte
A crise econômica fez com que os dez estados mais ricos do País projetassem uma redução de cerca de R$ 8,5 bilhões nos investimentos para este ano. A queda vai resultar em adiamento e paralisações de obras, o que deve contribuir para agravar o desemprego. Levantamento feito nas leis orçamentárias sancionadas pelos governadores mostra que, entre os estados com os maiores orçamentos, oito – São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Santa Catarina, Goiás e Ceará – reduziram a verba para novos empreendimentos, em comparação ao que havia sido previsto para esse tipo de projeto em 2015.

Na praia
O preço de alguns produtos consumidos na Praia do Futuro, em Fortaleza, sofrem variação de até 72%, segundo pesquisa realizada pelo Procon e pelo Decon. As duas instituições coletaram o preço de 23 itens em nove barracas de praia. As maiores variações foram verificadas no preço do camarão no alho e óleo, que pode ser adquirido por R$ 28,90 e por R$ 49,90, uma diferença de 72%. O pargo frito é encontrado com 45% de diferença entre as barracas pesquisadas, variando de R$ 68,90 a R$ 99,90.

Inserida
O Hapvida comemora a forte inserção no trade hoteleiro local. A operadora cuida da vida de funcionários de 19 grandes hotéis em Fortaleza e Região Metropolitana, dentre eles o Magna Hotel, Marina Park, Marquise e todos os hotéis pertencentes ao grupo Beach Park. Ao todo, são cerca de 4.000 beneficiários da operadora ligados ao setor hoteleiro.

Desempenho
A Federação das Indústrias do Estado, através do Núcleo de Meio Ambiente, está com inscrições abertas, até o dia 31 de março, para a 12ª edição do Prêmio Fiec por Desempenho Ambiental. As inscrições e entregas de projetos podem ser feitas pelo site: www.sfiec.org.br/meioambiente. O prêmio tem como objetivo reconhecer a atuação e as iniciativas que são destaque em preservação do meio ambiente de empresas industriais filiadas aos sindicatos associados à Fiec.

 

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