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Fortaleza

Suspeita é que Delcídio agiu a mando de Lula

[O impeachment] permanece vivo e forte
Líder do DEM, Mendonça Filho (PE), após
a delação de Nestor Cerveró citar Dilma

U ma das hipóteses, ainda não descartadas, na investigação do crime de obstrução de Justiça, pelo qual o senador Delcídio Amaral (PT-MS) foi preso, é que o líder do governo Dilma no Senado pode ter agido a mando do ex-presidente Lula, na tentativa de silenciar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que negociava acordo de delação premiada na Lava Jato. A informação é de fonte com acesso às acusações.

Interesse de Lula
O silêncio de Nestor Cerveró não interessava apenas a Delcídio, como revela o depoimento do ex-diretor implicando Lula na gatunagem.

Neolulista
Falastrão, Delcídio exagerava sobre sua ligação a Lula e ao Planalto. Mas, isso mudou quando ele virou líder do governo Dilma no Senado.

Suspeita
reforçada
Delcídio marcara sua reunião semanal com Lula para o dia seguinte à prisão, reforçando a suspeita de que agia a mando do ex-presidente.

O prêmio de Lula
Lula não queria Cerveró contando que sua diretoria na BR Distribuidora foi um prêmio pela negociata que fez com Bumlai e o Grupo Schahin.
Diz o delator
Lula ‘indicou’ a WTorre para construir um prédio de R$ 1,2 bilhão, que depois seria alugado pela Petrobras por R$ 100 milhões/ano até 2029.

Íntimos
Outro contratado à época da crise mundial para dar palestras à WTorre é Luiz Gonzaga Belluzzo, consultor pessoal de Lula durante o governo.

Tudo em ‘famiglia’
Beluzzo, tratado por Lula como “querido companheiro”, depois virou presidente do Palmeiras, cujo estádio foi construído pela… WTorre.

Dor de cabeça
O Planalto entrou em alerta com a delação de Nestor Cerveró, que finalmente cita Dilma. O Governo nem encontrou alternativa para a crise econômica e terá de lidar com a nova munição para o impeachment.

Injeção de ânimo
A delação de Nestor Cerveró deixou a oposição assanhada. “Aumenta a temperatura na Câmara e na sociedade”, diz o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE). A oposição busca forma de levar o povo às ruas.

Clima de desconfiança
Dilma não esconde o incômodo com a eleição da liderança da bancada peemedebista na Câmara. Ela pretende ceder outro ministério ao partido, mas já não confia no poder do líder Leonardo Picciani.

Sensação de impunidade
As estatísticas de deferimento de liberdade provisória no DF, após a implantação da audiência de custódia, fazem a alegria dos acusados: os 24% de outubro saltaram para 42% em dezembro. Nos nove primeiros dias de janeiro, 50%. Cresce também a sensação de impunidade, claro.

Polo exportou mais
O polo industrial de Manaus faturou R$ 72,7 bilhões entre janeiro e novembro de 2015, numa queda de 9,6% em relação a 2014. Mas as exportações no mesmo período, de R$1,92 bilhão, aumentaram 23,1%.
Mico à brasileira
Em matéria sobre a crise migratória europeia, a revista The Economist classifica como “menos plausível que outras” a ideia do Brasil de criar “muro virtual”, vigiado por drones, nas fronteiras de Bolívia e Paraguai.

Muito prazer
Depois de Portugal, o livro “Muito prazer, eu sou a morte”, do jornalista Jorge Oliveira, começa por Alagoas o lançamento nacional da segunda edição. Será nesta quinta-feira (14), em Maceió.

Ninguém merece
O deputado Cabuçu Borges (PMDB-AP) pretende aumentar os gastos públicos, criando uma “Voz do Brasil” na TV. E Sílvio Costa (PTdoB-PE) defende que todo site ou blog exija nome e CPF nos comentários.

De galocha
O apelido do traficante mexicano “El Chapo”, preso há dias, fez lembrar a expressão utilizada por Dilma para se referir ex-senador Eduardo Suplicy, a quem se recusa a receber: “O Chato”.

Paladar apurado
Muita gente ficou escandalizada com o Romanée-Conti de R$ 6 mil que o marqueteiro Duda Mendonça ofereceu a Lula após ser eleito presidente, certamente achando que o petista tem mais é que continuar bebendo a pinga com cambucy dos seus tempos metalúrgicos. Mas há muito, Lula conhece bons vinhos. Quando foi libertado dos calabouços do Dops, nos anos 80, o jornalista Mino Carta (genial criador de Veja, IstoÉ e CartaCapital, entre outros) convidou Lula e Marisa para jantar. E abriu um magnífico Brunello de Montalcino, que guardara durante 20 anos para uma “ocasião especial”.

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