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Temer acena valorização e assanha o Legislativo

O inimigo comum à esquerda
e à direita é a corrupção
Procurador Deltan Dallagnol fazendo
campanha para aprimorar a legislação

A proposta do vice Michel Temer de “semiparlamentarismo”, insinuando sua adoção caso assuma a Presidência da República, deixou animados senadores e deputados federais que apostam na valorização do Poder Legislativo como a melhor saída para crises políticas. Pela proposta de Temer, parlamentares participariam da execução do orçamento, no governo, certificando-se de que ações e projetos sejam cumpridos.

Fim do presidencialismo
Parlamentarista, o líder do PPS, Rubens Bueno (PR), elogia a ideia de Temer porque está convencido de que o presidencialismo se esgotou.

Foco constante de crise
O oposicionista Bueno diz que o presidencialismo “é um foco constante de crise, com seus 39 ministérios e milhares de cargos comissionados”.

Fim do ‘toma dá, dá cá’
O deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) está convencido de que a valorização do Legislativo, proposta por Temer, evita a corrupção.

Um novo protagonismo
“A ideia de Temer torna o parlamento o protagonista efetivo de suas ações, acabando o ‘toma lá, dá cá’”, observa Lúcio Vieira Lima.

Perfil ideal
Jarbas Vasconcelos poderia apaziguar o
PMDB e, com sua reputação ilibada, liderar com autoridade o processo de impeachment na Câmara.

Saída alternativa
A oposição avalia que só Temer teria condições de convencer Cunha a renunciar à Presidência da Câmara para tentar preservar o mandato.

Porta-voz
Discreto e bem articulado, o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) vem sendo o principal porta-voz dos tucanos no processo do impeachment.

Bullying ninguém merece
Reconhecido pelo jeito calmo, Edinho Silva (Comunicação Social) tem sinalizado afastamento. Em papos reservados com jornalistas, chama de “insuportável” o jeito búlgaro da presidente de tratar os assessores.

Degringolou geral
O apoio governista na Câmara é crítico. No caso reajuste do Judiciário, foram apenas 132 votos pela manutenção do veto de Dilma. No caso da chapa do impeachment, perdeu para a oposição por 272×199.

Cueca inesquecível
Não há petistas interessados em ser líder do PT, por isso o líder do Governo, José Guimarães (CE), deve voltar à função. Pesquisas internas mostram, todavia, que os brasileiros não esquecem o envolvimento dele no escândalo dos dólares escondidos na cueca.

Pai quer vingança
Insatisfeito com a destituição do filho da liderança do PMDB, Jorge Picciani passou a ter como alvo a presidência nacional do PMDB. Vem querendo tomar o controle do partido de Michel Temer. Terá trabalho.

Quem se atreve?
Índio da Costa (PSD-RJ) apresentou 19 projetos para ajudar na aprovação de 10 medidas contra a corrupção, mas não consegue as 171 assinaturas para apresentar PEC sobre execução de penas.

O governo é um terror
Os equipamentos de segurança das Olimpíadas serão inúteis contra do terrorismo, até por não detectarem explosivos. O governo Dilma está mais interessado em reutilizar os equipamento em presídios, por isso a compra será feita pelo Depen, o Departamento Penitenciário Nacional.

Última chamada
Em meio à discussão sobre o impeachment, o deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) preferiu se licenciar para concluir o mestrado em Direito Constitucional na Universidade de Coimbra, em Portugal.

Enroladas se confundem
A Queiroz Galvão está enroladíssima em maracutaias, mas as doações à campanha de Marcos Rogério (PDT-RO), relator do caso Cunha no Conselho de Ética, foram da não menos enrolada Galvão Engenharia.

Pensando bem…
…comemorando menos gente nas ruas pedindo impeachment, os governistas agem como torcedores que ficam radiantes porque seu time não perdeu de 7×1, mas de apenas 6×0.

o poder sem pudor
O país estava confuso, com as notícias desencontradas sobre o golpe militar, naquele 31 de março de 1964. Havia rumores sobre a fuga do presidente João Goulart para o Uruguai. No Palácio do Planalto, reinava o caos. Toca o telefone e o jornalista Otacílio Lopes atende.
– O presidente João Goulart está?
– Ele não trabalha mais aqui.
Assistindo à cena, o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzili, finalmente se deu conta de que era ele o presidente da República.

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