A presidente Dilma, ao deixar a Operação Lava Jato andar sem nela interferir, não só diminui as ameaças de “impeachment” dela, como lhe dá mais força contra o “aliado” de araque Lula, o mesmo em relação ao ex-aliado Eduardo Cunha.
É isso o que avaliam importantes analistas políticos da grande imprensa “lá de cima”. Diferenças inegáveis separam as três personagens mais citadas e destacadas do mundo político nacional no momento. Entre elas, a maneira como agem sobre os escândalos que vêm enodoando a política e a administração.
Lula, quando do imoral “mensalão”, não teve escrúpulos em pressionar ministros do Supremo Tribunal Federal na tentativa de “livrar a cara” de “mensaleiros” amigos. Agora, ele quer que Dilma faça o mesmo, no caso dos políticos “embrulhados” na Lava Jato. Nesse mesmo tom, o deputado Eduardo Cunha, à beira da cassação, segue os passos de Lula, e coloca a entrada dela em sua defesa como condição para não colocar em votação os pedidos de “impeachment”.
O que constitui a diferença entre Dilma, Lula e Cunha, é que ela, mesmo não talhada para a Presidência, tem uma ficha até agora limpa. No caso do bombástico “petrolão”, trata-se de uma bomba armada durante o governo de Lula, e que terminou caindo nas mãos dela. Ainda em relação a Lula, o País inteiro conhece a sua tentativa de levar Dilma a se livrar do Ministro da Justiça, Cardozo. O motivo é de uma clareza meridiana: Cardozo não pressionou a PF a deixar Lula e suas ex-pobres e hoje milionárias “crias”. Se Dilma se livrar dessa dupla, estará salva.
Exposição Hoje, no Plenário da AL, o titular da SSPDS, Delci Teixeira (foto), não só estará apresentando as novas estratégias propostas pelo governador Camilo contra a insegurança no Estado, como estará exposto a questionamentos da parte dos deputados.
Explicando
Para o deputado Capitão Wagner (PR), o aumento da insegurança na capital está tornando necessário solicitar a ajuda da Força Nacional de Segurança Pública.
Para o Wagner…
…entre outras preocupações, inclui-se a possibilidade de remanejamento de policiais do interior para a Capital, o que deixaria indefesas dezenas de cidades.
Projeto de indicação…
…do deputado Evandro Leitão (PDT), líder do Governo, cria o “Sua Nota Vale Ingresso”. Notas fiscais valerão ingressos para jogos do campeonato cearense de futebol.
Tranquilidade…
…para a presidente Dilma durante a campanha eleitoral de 2018. Até os petistas sabem que ninguém deseja ter no palanque um governante com 6% de popularidade…
Nem aí…
…para a ameaça da sua cassação, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, discursou no Congresso do PMDB, e defendeu candidatura própria do partido em 2018.
Problema
A SDA abriu licitação para a construção de 2.200 módulos sanitários, com recursos do Banco Mundial, mas sem a manutenção. Tempo e dinheiro (quase) perdidos.
Batalha
É grande a batalha do presidente da CPI do BNDES, Marcos Rotta, para tentar levar o amigo de Lula, Carlos Bumlai, a depor, e o limite é a última semana de novembro.
Ponte
No Congresso do PMDB, um dos destaques foi a concordância de todos, no sentido de que a disposição do partido é “marchar nas eleições de 2018 por conta própria”.
Questão de tempo
Já o rompimento do PMDB com o PT, ou com o Governo, ficou claro que o primeiro passo nesse sentido, será um evolutivo distanciamento até o pleito de 2016.
“Se o Meirelles (Henrique) foi o pior presidente do Banco Central, então é o homem certo para a Fazenda do pior governo da nossa história”. Deputado Roberto Freire (SP) presidente nacional do PPS.