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Uma psicóloga

A professora Lídia Weber, conhecida nacional e internacionalmente por seu excepcional talento e por sua vasta produção intelectual, lançou um trabalho chamado “Adote com Carinho, um manual sobre aspectos essenciais da adoção: uma obra magnífica que mergulha no universo afetivo da adoção e suas infindáveis possibilidades amorosas”.

Todos que lidam com a infância, profissionalmente ou não, devem ler este livro e partilhar as experiências aqui esculpidas com a especial sensibilidade e apuro técnico que são peculiares a sua autora.

Lídia Natalia Dobrianskyj Weber tem um nome sonoro e um tanto complexo para os padrões brasileiros.
E, paradoxalmente, tem uma inata capacidade de explicar, de forma simples, os sentimentos mais rebuscados do ser humano.
É um belo e verdadeiro dom de traçar, de forma compreensível, lógica e afetuosa, linhas que descrevem situações e emoções que, de tão intensas, se presumem intangíveis. Mas, Lídia torna estas relações conhecidas e permite que sejam trabalhadas, aprimoradas. Desvenda mistérios e encanta ao mesmo tempo.

Como a adoção ainda é um tema envolto em polêmicas – na verdade são pré-conceitos a serem superados – cada obra de Lídia cumpre um papel fundamental na cultura social brasileira: o de jogar luz sobre o que precisa ser revelado, de maneira sutil e segura, trazendo as melhores concepções sobre esta forma incrível de paternidade. Amar profundamente o que é diferente, fazer ele essencial à felicidade própria, cuidar e educar com carinho e firmeza, pintar a vida de um colorido especial e raro, eis a atitude adotiva.

Para ajudar pais a conduzir de forma eficiente a educação de seus filhos, Lídia produziu um extraordinário trabalho publicado pela Editora Juruá, chamado “Eduque com Carinho”, no qual desenvolve de forma brilhante algumas orientações fundamentais para que se possa responsavelmente exercer a paternidade ou maternidade.

É um livro apaixonante, ricamente ilustrado, em que o afeto e o cuidado são os principais personagens. Uma questão primordial que este livro de Lídia traz é o resgate da autoridade do pai e da mãe, que andou meio fora de moda nos últimos anos.

Com efeito, a forma de criar criança solta, sem compromisso, acompanhada de uma compreensão infindável com qualquer comportamento bom ou ruim, se afigura como um falso amor, no qual o discurso excessivamente liberal esconde uma enorme falta de disposição paterna para enfrentar os desafios de se educar alguém.

Lídia propõe o exercício de uma autoridade que dialoga, que dá exemplo, e que respeita as peculiaridades de cada filho.”

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