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UTC e OAS bancaram a campanha do líder do PT

O Brasil está diante de uma das mais severas crises da história
Senador Lasier Martins (PDT-RS), ao criticar o aumento de impostos do governo Dilma

A campanha que elegeu Afonso Florence (PT-BA) deputado federal contou com dinheiro das empreiteiras protagonistas do petrolão UTC e OAS. A grana foi transferida pelo comitê de campanha do governador da Bahia, Rui Costa (PT). Outro doador é o ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli, que, ao assumir, a estatal valia US$378 bilhões, e quando a deixou, valia menos de 10% daquele valor: US$33,95 bilhões.

Fluxo frenético
No comitê de Rui Costa, era frenética a movimentação de dinheiro da OAS para a campanha de Afonso Florence. Foram 26 transferências.

Vaca obesa
Os valores, que originalmente vieram da empreiteira que reformou o tríplex atribuído a Lula, variam de R$ 54,64 até R$ 9,6 mil.

Vaca raquítica
Os repasses do dinheiro da UTC e de Sérgio Gabrielli foram menos frequentes e menos volumosos. Há repasses até de mil reais.

Bola murcha
O novo líder do PT, escolhido a laço, tem bola murcha no Planalto: Dilma o demitiu do Ministério do Desenvolvimento Agrário em 2012.
Contribuinte banca excursão oficial para os EUA
O êxito da Copa do Mundo mostrou que o Brasil sabe o que fazer para a segurança de eventos como os Jogos Olímpicos, mas, ainda assim, o Ministério da Justiça mandou 6 funcionários a Santa Clara (Califórnia), EUA, entre os dias 3 e 9, terça-feira de Carnaval. Serão “observadores” da segurança da final do Super Bowl, a liga de futebol americano. Em três anos, cinco dessa turma já faturaram quase R$ 200 mil em diárias.

Perguntar não
A pergunta não se cala, diante da viagem dos “observadores” aos EUA: se não sabemos lidar com estádios, como fizemos a Copa do Mundo?

Pé de meia
Na excursão ao Super Bowl, tem gente que faturou, nos últimos três anos, diárias de R$ 33,1 mil, de R$75,8 mil e até de R$84,4 mil.

E o mosquito?
Os “observadores” devem estar preparados: nos EUA, a maior preocupação agora é com a segurança contra o mosquito e zika vírus.

Foi por pouco
Orlando Silva (SP), aquele ex-ministro de Lula que pagava até tapioca com cartão corporativo, foi abatido em pleno voo para assumir a liderança do PCdoB na Câmara. Daniel Almeida (BA) é o novo líder.

Lula, o inimputável
Negócios imobiliários suspeitos com empreiteiras que roubaram a Petrobras, venda de medidas provisórias, nomeações que premiaram corrupção… Lula, afinal, não era tão inimputável assim.

Reforma no papel
Caduca nesta sexta a medida provisória da “reforma ministerial” de Dilma, aquela que quase não cortou despesas. Se a MP não for reeditada, ficam ressuscitados os cargos comissionados extintos.

Bobagem
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) dedica-se a uma bobagem paternalista que vigora há seis décadas: ele quer manter a proibição dos jogos e de cassinos. O Planalto já concorda com a legalização.

Minha casa, minha vida
O prefeito de Lauro Freitas (BA), Marcio Paiva (PP), reformava sua casa sem o devido alvará. A fiscalização do município interditou a obra, mas, mesmo assim, ele ordenou sua continuidade.

A PM sumiu
Vídeo gravado pelas 15h30 desta quarta (3) mostra como Brasília está à mercê de bandidos como o que matou um pai na porta da escola do filho. A câmera fica ligada do começo do Eixo Monumental e até o final da L-2 Sul. Em todo o percurso, nem um só policial ou viatura da PM.

Guerreiro do povo
Os petistas não perdem a chance de transformar presidiários em guerreiros do povo. Na CPI dos Fundos de Pensão, Paulo Teixeira (SP) dava dicas ao advogado do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.

Esqueceram de mim
Na ida ao Congresso, Dilma se deparou com a falta de apoio. “Contei dois ou três deputados cercando-a na tribuna. Foi abandonada até pelo PT”, observou o deputado Raul Jungmann (PPS-PE).

Pensando bem…
… com Lula investigado pela Polícia Federal, é oficial: presidente da República deveria ter adicional de insalubridade.

o poder sem pudor

Retaguarda aberta
A paranoica segurança de Fidel Castro vivia mudando o percurso do chefe, em terra e no ar, como numa guerra. Na posse de Lula, em 2003, o então ministro da Educação, Cristovam Buarque, seus familiares e o antecessor Paulo Renato Souza aguardavam no gabinete o início da solene transmissão de cargo quando souberam que Fidel já subia no elevador. Cristovam e Paulo Renato logo se deslocaram para o corredor a fim de esperar o visitante, mas eis que o presidente cubano apareceu em outra porta, flagrando os anfitriões pelas costas:
– Arre! Sorprendí a todos por la retaguardia!

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