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Fortaleza

Viaduto da morte

O acidente que causou a morte de dois operários e deixou cinco outros trabalhadores feridos, em obras viárias contratadas pela Prefeitura de Fortaleza à uma construtora de grande porte como a Ferreira Guedes, chama nossa atenção para as condições de trabalho dos operários da construção civil em nosso país. Como é que, numa obra desse porte, pode ter ocorrido um acidente dessa natureza que levou a óbito pais de família, deixando outros gravemente feridos? Que cuidados não foram tomados, e por quem, para que tal acidente possa ter ocorrido? Será que houve falha na fiscalização? Indispensável que tais questionamentos sejam respondidos o quanto antes para que os demais trabalhadores possam ter segurança de que estarão seguros ao continuarem a prestação do serviço seja nessa obra, seja para esse empregador.

Uma vida perdida é um bem que não se tem como repor ou reparar. Nenhuma indenização é capaz de sanar a dor de quem perde um pai, um filho, um irmão ou um marido, um ente querido. Não se trata de mera perda material, mas da vida, de dano irreparável e que, por isso, deve ser evitado a qualquer custo.
A sociedade cearense aguarda ansiosa pelos esclarecimentos prometidos, seja pela Prefeitura, que contratou o serviço, seja pelo Ministério Público, que investiga o caso. E as famílias enlutadas merecem que essas mortes não tenham sido em vão. Estamos atentos e também queremos respostas para que esse viaduto, que ainda nem nasceu, não passe a ser conhecido como o viaduto da morte.

Emenda providencial. Os grandes atos dos nossos homens públicos deveriam ser acompanhados com mais atenção para fazer-lhes justiça. É o caso de parecer do senador Tasso (PSDB), sobre a venda de imóveis caros.

Era assim: O Governo queria alíquotas mais altas para imóveis mais baratos e mais baixas para os mais caros. Com seu parecer, Tasso inverteu essa situação.

Troca-troca. O Governo aceita o pedido de demissão de Guilherme Sampaio na Cultura e engatilha Bruno Pedrosa pro lugar. A licença de Pedrosa abre espaço na AL para outro aliado de Camilo.

Não sou baú. Devagarinho estão voltando a procurar as coisas da Coelce de antigamente. Os questionamentos chegam ao ponto que querem muitos políticos; a Coelce de volta ao Governo. Alegam que a empresa só cuida dos seus lucros: de atender ao cliente, nada.

Em boas mãos. O governador Camilo reuniu-se, no Palácio da Abolição, com Socorro França para se atualizar a respeito do andamento das investigações sobre a terrível “chacina de Messejana”, que resultou em 11 mortes e muitos feridos. Socorro França é chefe da Controladoria-Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário.

Hospital Regional
Há motivos para as populações do Sertão Central festejarem. Segundo informa o prefeito de Quixeramobim, Cirilo Pimenta, o Hospital Regional daquela região entrará em pleno funcionamento a partir de março.

Acredite se quiser. O problema maior da imobilidade do hospital nem era verbas, mas sim, falta de água, agora garantida pelo Governo do Estado.

Troca oportuna. A política é cheia de lances sérios, mas há alguns bem jocosos. É o caso do Partido Social Democrático e do Partido da Mulher Brasileira, no Ceará. O primeiro, presidido por uma mulher, Patrícia Aguiar; o segundo, dirigido por um homem, o deputado Domingos Neto, filho dela. Finalmente, eles trocaram de posições.
Coisas da “janela”

Salve-se quem puder! São imensas as preocupações de deputados federais e estaduais, em relação ao pleito municipal deste ano. Conta-se, na AL, que, a cada vez que um deles “cochila”, os colegas “mergulham” em cima de suas lideranças, aproveitando-se da “janela”. Hoje, diz um deles, ninguém tem total controle sobre os seus aliados, alvos de assédios permanentes.

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