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Atividade econômica tem crescimento de 0,25% em maio, diz Banco Central

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado pelo Banco Central ontem (15), revelou crescimento de 0,25% em maio comparado ao mês anterior. Esse cálculo é ajustado sazonalmente para permitir uma comparação mais precisa entre diferentes períodos. O resultado vem após a estabilidade do índice em abril e uma retração de 0,36% em março.
Considerado uma “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br mede a evolução da economia ao agregar todos os bens e serviços produzidos no país. Em relação a maio do ano passado, o índice apresentou um aumento de 1,3%, conforme informou o Banco Central. Nos primeiros cinco meses de 2024, o crescimento acumulado foi de 2,01% em comparação ao mesmo período de 2023, e nos 12 meses até maio, a alta foi de 1,66%.
O PIB, divulgado pelo IBGE, mede o desempenho econômico do país. Um crescimento no PIB indica uma economia saudável e produtiva, enquanto uma queda sugere um encolhimento econômico, com menor consumo e investimento total. No entanto, o crescimento do PIB não necessariamente reflete bem-estar social.
O IBC-Br foi desenvolvido para antecipar os resultados do PIB, embora nem sempre os dois indicadores apresentem proximidade nos dados. A metodologia de cálculo do IBC-Br inclui estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas exclui o lado da demanda, que é considerado no cálculo do PIB pelo IBGE.
O Banco Central utiliza o IBC-Br como uma ferramenta para ajudar na definição da taxa básica de juros do país. Em cenários de menor crescimento econômico, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, a taxa básica de juros está em 10,50% ao ano, após sete cortes consecutivos.

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