O Ceará gerou, em junho, 7.620 novos postos de trabalho com carteira assinada. No primeiro semestre, foram criadas 31.529 vagas formais de trabalho no estado, o segundo melhor resultado do Nordeste. Foram admitidas 53.016 pessoas. Em compensação, foram demitidas 45.396, o que confere ao estado um saldo de 7.620 novos postos de trabalho. O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta terça-feira (30/07), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Além disso, o salário mínimo de admissão no estado foi de R$ 1.920,22. “Ótima notícia para a economia do nosso estado. Os setores de serviços, indústria e construção civil puxaram esse crescimento. Gerar emprego e renda aos cearenses é a nossa prioridade absoluta”, comemorou o governador Elmano de Freiras, em um post nas redes sociais.

Nacional
No cenário nacional, o Brasil gerou em junho 201.705 postos de trabalho com carteira assinada, resultante de 2.071.649 admissões e 1.869.944 desligamentos. No acumulado do ano, já foram gerados 1.300.044 postos, e nos últimos 12 meses, o total de vagas geradas chega a 1.727.733. O estoque total recuperado para o Caged chegou a 46.817.319 postos de trabalho formais.

Com isso, o saldo de junho deste ano superou a geração de junho 2023, quando foram gerados 157.198, ficando positivo nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas e em 26 estados, sendo negativo apenas no Rio Grande do Sul, em razão dos impactos das enchentes que atingiram o estado. O destaque do mês foi para o setor de Serviços, que gerou 87.708 vagas, seguido do Comércio (33.412), Indústria (32.023), Agropecuária (27.129) e Construção Civil (21.449). Entre os estados, o maior saldo ocorreu em São Paulo (47.957), com destaque para o setor de Serviços (25.098); Minas Gerais (28.354) e Rio de Janeiro (17.229). As Unidades da Federação com maior saldo no acumulado de 2024 foram São Paulo (379.242), Minas Gerais (162.139) e Paraná (109.913).