Terá início, às 9h30 de hoje, no Centro de Eventos do Ceará (CEC) a Feira Nacional de Logística (Expolog) e o 10º Seminário Internacional de Logística. Na ocasião, o presidente da Transnordestina, Ciro Gomes, estará abrindo o evento, com a apresentação do projeto da ferrovia. A mostra seguirá até o dia 13 de novembro e debaterá os principais assuntos que norteiam o setor logístico, nos modais rodoviário, ferroviário, portuário e aeroviário, com rodadas de negócios e visitas técnicas para o Terminal de Cargas da Infraero, Terminal Marítimo de Passageiros e Porto do Pecém, entre outros.
O evento tem como principal objetivo a discussão de temas voltados para a melhoria dos modais logísticos como fator de interação comercial, armazenagem e comércio exterior do País, além de debater os principais temas do cenário internacional da cadeia produtiva da logística, reunindo negócios, novas tecnologias, lançamento de produtos e serviços do setor em busca de fortalecer o relacionamento entre importador e exportador, em uma área de exposição de 5 mil m2. Segundo a organização da feira, o Ceará foi escolhido para sediar a Expolog por ser uma cidade portuária, além de a região Nordeste estar em franca expansão de crescimento devido ao incentivo dado para promoção da eficiência à movimentação de cargas.
Investimentos
O evento também debaterá a nova fase do Programa de Investimento em Logística (PIL), anunciada pelo Governo Federal em junho deste ano, que pretende privatizar aeroportos, rodovias, ferrovias e portos. Os investimentos de R$ 198,4 bilhões devem ser aplicados entre 2015 e 2018 para melhoria de portos, aeroportos, ferrovias e estradas. Os recursos para as rodovias federais, serão aplicados na modernização (duplicação e melhorias) de rodovias federais.
No caso dos aeroportos de Porto Alegre, Salvador, Fortaleza e Florianópolis, foram entregues à iniciativa privada e os leilões devem acontecer no segundo trimestre de 2016. Para os portos, a previsão é de arrendamento de 50 áreas para movimentação de carga em portos públicos, administrados pela União, num total de R$ 11,9 bi. Com essa iniciativa, o Governo pretende atender melhor o setor agropecuário, escoando mais rapidamente a produção. A redução dos custos beneficiará a indústria, com menos gastos de importação e exportação, e maior integração entre as cadeias globais de valores.