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Fortaleza

Nível de pessimismo dos fortalezenses sobe em novembro

A confiança do fortalezense voltou a cair este mês. O Índice de Confiança do Consumidor Fortaleza (ICC) – medido pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC) da Fecomércio-CE -, divulgado, ontem, mostra queda de 2,7%, indo para 95,8 pontos neste mês, contra os 98,3 pontos registrados em outubro. No período, o índice atingiu igual patamar observado em agosto último.

Por outro lado, houve alta da média móvel trimestral do ISF (Índice de Situação Futura), que sobe pelo segundo mês consecutivo. Mesmo assim, a redução do ICC decorreu da queda dos seus dois componentes: o Índice de Situação Presente, que caiu 2,7% (passando de 92,4 pontos em setembro, para 88,1 pontos neste mês); e o Índice de Situação Futura (ISF), que caiu menos (1,5%), atingindo 100,7 pontos.

Pretensão de compra

A pretensão de compra dos consumidores de Fortaleza, em novembro, foi de 39,5%, taxa inferior à verificada no mês de outubro (42,6%). A tendência do indicador é a mesma observada para o ICC, “sinalizando inflexão na tendência de queda”, segundo a pesquisa, mas o índice ainda é inferior ao observado em novembro do ano passado, de 47,6%.
O valor médio estimado para as compras também caiu, na comparação mensal, ao sair de R$ 310,46 (outubro) para R$ 301,66. A intenção de compra mostra-se mais vigorosa entre os consumidores do sexo masculino (41,6%), do grupo etário entre 18 e 24 anos (48,8%) e com renda familiar superior a dez salários mínimos (63,5%). Os produtos mais procurados são: artigos de vestuário, citados por 21,5% dos entrevistados, seguido por móveis e artigos de decoração (14,4%); aparelhos de telefonia celular (14%); calçados (12,9%); televisores (12,8%); geladeiras e refrigeradores (10,9%) e fogão (10,3%).

Expectativas

Dos consumidores entrevistados pelo IPDC, apenas 31,2% considera o momento atual ótimo ou bom para a compra de bens duráveis, confirmando a piora das expectativas, já que em outubro o mesmo indicador era de 33,9%. Dentre os que demonstraram maior disposição para consumo, destacam-se os consumidores do sexo feminino (32,2%), do grupo com idade entre 18 e 24 anos (35,9%) e com renda familiar entre cinco e dez salários mínimos (33,5%).
A pesquisa também revela que 56,7% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano. Já as expectativas com o futuro se mostram mais otimistas, com 70,8% dos entrevistados – embora se mostre levemente menor em relação a junho, cujo índice registrado foi de 71,5% – acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.

Os dados coletados pelo levantamento apontam nova piora com relação às expectativas dos fortalezenses. Eles têm mostrado preocupações com a situação econômica nacional, com 67% dos entrevistados descrevendo-a como ruim ou péssima – enquanto que, em outubro, o percentual era de 62,3%. Esse sentimento recebe influências da aceleração da inflação, do aumento dos juros e da percepção de relativa piora no mercado de trabalho.

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