Segundo estimativa a respeito do mercado financeiro, obtida em sondagem realizada pelo Banco Central, a economia brasileira crescerá 4,6% neste ano e 4% em 2009. A produção industrial deverá ter um aumento de 5,5% em 2008 e de 4,5% em 2009.
Em 2007, mais de 20 milhões de pessoas migraram das classes D e E para a classe C. Em apenas dois anos, a população de baixa renda deixou de somar mais da metade da população brasileira para representar 39% dos brasileiros, menos que a proporção representada pela classe C.
Trata-se de um mercado que movimenta uma média de R$ 600 bilhões, valor maior que os PIBs de países sul-americanos como Argentina, Uruguai e Paraguai somados. Entre 2002 e 2006, esse mercado aumentou em R$ 118 bilhões.
O problema maior está no fato de que, com esse crescimento, é a classe C que vai inflar. A expectativa que se tem para 2015 é a de que a classe C não deterá mais apenas 30% da massa da renda, mas 33%, o que vai mudar bastante o cenário econômico do País.
Fórum BNB
Estão abertas até o próximo dia 11 de julho as inscrições para o Fórum BNB de Desenvolvimento que debaterá microfinanças e PMEs no desenvolvimento regional.
Fórum BNB II
A iniciativa é uma parceria do Banco do Nordeste e da Associação Nacional de Centros de Pós-graduação em Economia (Anpec), sendo dirigida a estudantes e professores de Economia e áreas relacionadas ao desenvolvimento econômico-social; iniciativa privada, ONGs, autoridades políticas, empresários e demais parceiros.
Fórum BNB III
Participam deste Fórum pesquisadores, economistas e promotores de políticas de desenvolvimento em âmbito nacional e regional, entre eles o secretário Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho, Paul Singer, a assessora da presidência do BNDES, Helena Lastres, e o superintendente da Sudene, Saumíneo Nascimento. Também estarão presentes representantes da Fundação Getúlio Vargas, USP e Unicamp, entre outras instituições de pesquisa consagradas.
Fórum BNB IV
Prêmios e lançamentos – Durante o Fórum, haverá ainda a entrega dos prêmios BNB de Economia Regional e de Talentos Universitários, contemplando os melhores artigos científicos e monografias previamente inscritos. Na programação constam também lançamento de livros editados pelo BNB e apresentações paralelas de 48 artigos acadêmicos, com assuntos sobre desigualdade regional, migração, pobreza e crédito bancário, inovação e desenvolvimento da agricultura familiar, biocombustíveis, poder político e discricionariedade fiscal, capital humano e reemprego, entre outros.
Greve
Os empregados da Embrapa iniciaram uma greve por tempo indeterminado ontem, 8 de julho. Os servidores querem reajuste salarial linear de 12% e a revisão da tabela de salários. Na Embrapa Caprinos (Sobral/CE), os servidores cruzaram os braços e concentraram-se em frente ao prédio da instituição, na estrada Sobral/Groaíras. O presidente da seção do Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário da Embrapa Caprinos, Pedro Herlando, diz que a paralisação é uma forma legítima de pressionar a diretoria da empresa e o governo já que a negociação do ACT 2008/09 foi iniciada há mais de dois meses e até o momento não há expectativa de avanço. Ele explica que o governo não autorizou reajuste salarial acima de 5,04% (inflação acumulada no período entre maio de 2007 e abril deste ano de acordo com o índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)). O percentual foi rejeitado pelos trabalhadores das unidades da Embrapa em assembléias em todo o País no dia 18 de junho. No dia 25 de junho os servidores da Embrapa já haviam feito uma paralisação de 24 horas.
Greve II
De acordo com Pedro Herlando, 70% dos empregados da Embrapa Caprinos aderiram ao movimento. Ele diz que o índice proposto pelo governo não repõe as perdas do período. Segundo Pedro Herlando, a Comissão de Negociação da Embrapa alegou que as negociações com a área econômica do governo são muito difíceis e as prioridades adotadas pela empresa nas negociações têm sido o reajuste salarial que venha recuperar o índice inflacionário do período e mais um ganho real para recuperação das perdas salariais. Não houve acordo entre a Embrapa e a área técnica do Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais (DEST), sendo que a discussão agora voltou para o nível de decisão política.