Economia
Foram-se os tempos onde as únicas coisas à venda nas lojas de conveniência eram gelo e carvão para o churrasco do final de semana. Atualmente, muitas das lojas possuem até 700 itens e oferecem uma série de novos serviços, que vão de acesso à internet até espaços para se relaxar. O surgimento dessas novidades reflete a expansão do setor, que cresce 20% ao ano e fatura quase R$ 200 milhões ao mês.
"Hoje eu digo que é minha loja de conveniência que tem um posto de gasolina, e não o contrário", afirma Alan Forteza, gerente de uma unidade da rede Esso situada na Zona Oeste de São Paulo. "Todo mundo vende gasolina do mesmo jeito. A loja passou a ser o maior diferencial entre os postos", completa ele.
Segundo Forteza, o movimento na loja aumentou 30% desde uma reforma feita há cerca de um ano. Além de serviços como internet, venda de CDs e livros, banco 24 horas, revistaria e tabacaria, a loja também trocou as antigas mesinhas "altas" por mesas comuns, para deixar os visitantes mais confortáveis. Com isso, os clientes passaram a ficar mais tempo dentro da loja – e a consumir mais.
“Com as mudanças, metade do faturamento total da unidade passou a vir da loja de conveniência sozinha, sem contar o posto de gasolina", calcula o gerente.