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Campeã olímpica tentou suicídio e treinador a impediu

Atleta_Olimpiada_Esporte
Reprodução

“Vou começar pelas pernas, com as grandes veias da coxa. Depois, corto meus pulsos pálidos”

O relato é da ex-atleta Leisel Jones, 30, a maior nadadora da história da Austrália, dona de nove medalhas olímpicas, três das quais de ouro. Este era o plano dela para suicidar-se em 2011, abatida pela depressão e pela pressão pelos resultados.

Este é apenas um dos momentos dramáticos da autobiografia que lançou há pouco mais de um mês na Austrália chamada “Body Lenghts” (“Comprimento do corpo”, em tradução livre), sem previsão para ser lançada no Brasil.

Nele, ela relata o sofrimento que foi sua vida como atleta, a busca incessante pela perfeição, pelo corpo esguio, pela medalha. Um tormento cujos primeiros atos foram ainda aos 15 anos, nos Jogos Olímpicos de Sydney-2000. Pressão semelhante a que muitos atletas brasileiros devem enfrentar no próximo ano, no Rio-2016.

Para Leisel, durou até Londres-2012, quando aposentou-se após faturar sua nona medalha. Nesses 12 anos desde os Jogos da Austrália até os da Inglaterra, ela se flagrou repetidas vezes fitando o nada de madrugada e praguejando contra a vida e a carreira.

“O que há de errado comigo? Eu consegui, ganhei o ouro olímpico, alcancei meu sonho, deveria estar na lua [de felicidade]. Mas eu não me sinto como eu esperava. […] Eu esperava que meus amigos fossem gostar mais de mim, meu noivo fosse me amar mais. E, quer saber o pior: eu pensava que eu mesma fosse gostar mais de mim”, relata no livro.
DA REDAÇÃO DO ESTADO ONLINE
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Fonte: UOL
(AG)

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