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Atropelo no Congresso

O Congresso Nacional do Brasil terá um dos seus períodos de maior sufoco e atropelos. Não se trata apenas de vivermos um período pré-eleitoral. São muitos os problemas que farão emperrar os projetos mais urgentes a serem aprovados antes do pleito. Segundo a crônica política, há riscos de chegarmos às proximidades do pleito, e até as férias parlamentares. Entre os motivos já se pode adiantar que um é bastante conhecido da sociedade, e tem a ver com o veto pelo presidente Lula à liberação dos R$ 5,7 bilhões das emendas com o que se anulam parlamentares da situação e da oposição. Se tal impasse não for resolvido, será inevitável um impasses da maior gravidade. O presidente Lula quer o retorno do IPVA para arrecadar alguns bilhões para socorrer vítimas de acidentes veiculares. Acresça-se a isso o “pega” Governo versus Congressos por conta da desoneração das folhas de pagamento, tema empacado. É tido como certo em Brasília que sem as liberações dos bilhões para emendas, estará criado um crescente e inédito ambiente de tensão entre os poderes Executivo e Legislativo, caracterizando uma grave ameaça para um país carente de equilíbrio político, econômico, e de consolidar a sua paz social.

Novo confronto. Em Brasília, continua ocupando espaços na imprensa o confronto entre o STF e o Senado Federal, motivado pela questão do transporte gratuito de eleitores nos dias de eleição. O STF determina que estados e municípios sejam responsáveis por essa despesa, alegando que seriam mais gastos fora das atribuições da União. Para o ministro Barroso, presidente do STF, o que os políticos querem é ofertar transporte em troca de votos.

Um notável brasileiro. O empresário Tasso Jereissati, em Nota na qual representa (?) o pensamento dos empresários do Ceará, declarou, a respeito do falecimento de Abílio Diniz tratar-se do maior exemplo de competência e de coragem empreendedora. O fato de ter sido ex-sócio Abílio, não deve ser levado em conta.
Esperteza do PSD. O jornalista Fernando Mitre, da BAND, diz que o PSD é candidato sério a se tornar o maior partido do país em termos numéricos pela maneira como acolhe políticos desgostosos com seus partidos. Um exemplo perto de nós é o que ocorre com o vereador Ronivaldo Maia, que foi expulso do PT. Sabendo que ele tem bastante votos, o PDT “adotou” o vereador “rejeitado”.
Bloco forte. Na Alece foi montado de modo inesperado, um bloco parlamentar poli partidário constituído do PT, PMN, PSD, Cidadania, PSDB e PCdoB. Formado à parte, esse grupo será comandado pelo deputado De Assis Diniz, e não deve ser confundido com a liderança do Governo, exercida pelo deputado Romeu Aldigueri.
Vagas do Senado. José Guimarães (PT), líder do Governo na Câmara tido como o parlamentar mais forte junto ao presidente Lula, usou todo Reinado de Momo para amealhar o apoio de 13 prefeitos para sua pré-candidatura ao Senado em 2026, da qual não abre mão.
Vira-e-mexe de André. Para o pleito eleitoral da Região do Cariri o deputado André Figueiredo, presidente nacional do PDT, estabelece uma estratégia com o objetivo de fortalecer nos municípios dali o que resta desse partido. Entre as manobras, estão alianças com ex-adversários bolsonaristas, e ajuda à reeleição do prefeito Glêdson, de Juazeiro, ao lado de Tasso e Ciro.
Dinâmica de Gardel. Em sua primeira experiência à frente do Paço Municipal, o vereador Gardel Rolim (PDT) dá mostras de muito dinamismo e “jeito para a coisa”. Está entregando e supervisionado obras, além de cuidar do lado político recebendo no Paço Municipal todos os colegas vereadores de situação e de oposição. Isso sim é democracia
Multidão no Centro de Eventos. O objetivo do deputado Evandro Leitão era superlotar o Centro de Eventos, para o ato da entrega de “kits” de cozinha, para fortalecer o Programa Ceará sem Fome. Aproveitou também para mostrar a sua força para mirar numa grande adesão à sua postulação. O que ficou comprovado.
Modelo que impressiona. O Programa Ceará Sem Fome, criado pelo Governo do Ceará, pode ser considerado um fenômeno de criatividade destinado a uma guerra total contra a falta de alimentação de uma população. Já está se transformando em teses para pesquisas de doutorado.

“Num país onde cresce a direita e à esquerda, um “centro” só seria aceito se não fosse constituído de gananciosos e interesseiros”.

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