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Fortaleza

BRO-bró: Confiança e expectativa

Iniciado o último quadrimestre do ano, as expectativas do varejo tendem a ser as melhores. E os números apontam para isso, embora o cenário econômico ainda seja desafiador. A confiança do consumidor de Fortaleza, apurada pelo IPDC, cresceu 1,3%, passando de 119,9 pontos no último bimestre (julho/agosto), para 121,4 pontos na medição atual. Este é o terceiro bimestre de melhoria consecutiva no indicador de confiança, vindo acompanhado do aumento na intenção de compras, afirma a entidade. Dois componentes pesaram a favor, como a situação presente, ao subir 2,4% (de 105,4 pontos no bimestre julho/agosto, para 107,9 pontos). Já as expectativas futuras passaram de 129,5 pontos no último bimestre para 130,4 pontos agora, alta de 0,7%.

Em julho, 48,1% dos consumidores consideraram este um bom momento para a compra de bens duráveis – queda sobre o bimestre julho/agosto (49,9%). O perfil dos que poderão ir às compras é maior no sexo masculino (50,5%), com idade entre 18 e 24 anos (63,5%) e com renda familiar acima de dez salários-mínimos (59,1%). A intenção de compra no bimestre setembro/outubro é de 42,6%, alta de 1,1% sobre o bimestre julho/agosto, porém, abaixo do índice de igual período de 2022 (43,7%). A maior propensão ao consumo se encontra nos grupos do sexo masculino (44,9%), entre 18 a 24 anos (57,4%) e com renda familiar mensal entre cinco e dez salários mínimos (51,1%).

Veículos
Em agosto, o Ceará registrou financiamento de 16,8 mil veículos, entre novos e usados, diz a B3. No total, houve um salto de 11% nos financiamentos sobre julho deste ano e de 14,2% sobre igual período do ano passado. Entre autos leves, a alta foi de 0,9% ante julho e de 3,4% sobre agosto de 2022. Já entre os veículos pesados, o salto foi de 38,3% sobre julho e de 22,5% sobre agosto de 2022. Os financiamentos de motos foram maiores sobre julho (29,7%) e agosto de 2022 (35,5%).
Indústria
Em julho de 2023, a produção industrial cearense avançou 1,2% sobre junho, na série com ajuste sazonal. A única alta na produção industrial entre os locais pesquisados, eliminando, dessa forma, parte da queda de 6% verificada em junho, diz o IBGE. Frente a julho de 2022, houve queda de 5,5%. A média móvel trimestral para o total da indústria do Estado mostrou recuou 1,2%. No acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, a redução na produção estadual alcançou 6%.

Sudene: Investimentos somam R$ 367 mi no Ceará
A Sudene aprovou a atração de R$ 366,9 mi em investimentos para o Ceará, referentes a incentivos fiscais de sete empresas instaladas no Estado. Os recursos fazem parte de R$ 1,1 bi que serão investidos em sua área de atuação, para manutenção de 28,3 mil empregos diretos e indiretos e geração de 2,2 mil novos postos de trabalho. A aprovação viabilizou três novas indústrias no Estado, a modernização de quatro de empresas, além da complementação de equipamentos para um empreendimento a partir do reinvestimento de 30% do IRPJ. Essas empresas geram 13,2 mil empregos diretos e 502 indiretos.

Negócios digitais
Empreendedores que usam a internet, aplicativos de mensagens e redes sociais já representam 3 em cada 4 pequenas empresas do País, diz o Sebrae. Houve alta de 6% sobre abril (último levantamento), quando 69% usavam ferramentas digitais para impulsionar vendas. Entre os MEIs, a proporção em julho é ainda maior (76%), enquanto as MPEs atingiram 73%. Para o Sebrae, o comportamento dos clientes mudou definitivamente, forçando empresas a se adequarem a este novo modelo de consumo.
Calçados
O município de Pentecoste contará com a criação de mais 600 empregos e renda para o fomento à economia local, com a expansão da indústria calçadista local. Na última terça-feira (12), a Adece assinou um convênio com a prefeitura municipal para a construção de dois galpões industriais, cedidas em regime de comodato pela Adece para a Valenti Calçados, que prevê ampliar a produção em aproximadamente 5 a 6 mil pares de calçados por dia. A Adece vai desembolsar R$ 4,5 milhões.

123, bum! Justiça bloqueia R$ 50 mi dos donos
Os donos da 123milhas, Augusto Julio e Ramiro Julio Soares Madureira, tiveram R$ 50 milhões bloqueados por decisão da 15ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte. A ação foi movida pelo MP-MG, que levou em conta o dano coletivo ao consumidor pela suspensão do fornecimento dos serviços de turismo, em especial da linha Promo, desde 18 de agosto.

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