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Cara saúde pressiona empresas

Os custos dos pacotes de benefícios oferecidos pelas empresas a seus funcionários voltaram a ocupar um lugar de destaque nas estratégias das companhias, segundo pesquisa de tendências realizada pela consultoria WTW. A edição anterior da mesma pesquisa, realizada em 2021 em meio à pandemia de covid-19, mostrava maior preocupação das empresas com outras questões, como inclusão e diversidade, uso de novas tecnologias e acordos de trabalho mais flexíveis. Para a WTW, antes da pandemia, os custos sempre estiveram entre as principais questões no desenho dos pacotes oferecidos pelas empresas. Houve uma pausa durante a crise sanitária. Em 2021, praticamente no meio da pandemia, houve certa suspensão de utilização dos planos de saúde, dando certo alívio financeiro às empresas, segundo a consultoria. Agora, a questão volta para o topo das preocupações, puxada, principalmente pelos planos de saúde. As empresas negociam diretamente com os planos os percentuais de reajuste anual dos convênios e essa conta considera a inflação médica e a média de utilização, a chamada sinistralidade. Na avaliação da WTW, as empresas precisam reforçar a comunicação sobre o uso de benefícios para melhorar a compreensão do funcionamento desses direitos, produtos e serviços.

Caged
O Brasil criou 142.702 novos postos de trabalho em julho. Só no setor de serviços, foram geradas 56.303 vagas. No comércio, o saldo aumentou em 26.744 postos de trabalho, segundo o Caged. No acumulado do ano foram gerados 1.166.125 postos de trabalho. O saldo positivo foi registrado em todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas e em 26 das 27 unidades federativas. O estoque total recuperado para o Caged no mês fico em 43.610.550 postos de trabalho formais no País.
Impostos
O painel do “Impostômetro”, que mede o valor pago pelos brasileiros em tributos às esferas federal, estadual e municipal, alcançou, ontem, a discreta marca de R$ 2 trilhões pagos desde o início de 2023. O dispositivo, localizado em São Paulo, contabiliza impostos, juros, correção monetária e até mesmo multas. No ano passado, em comparação, essa quantia foi atingida duas semanas depois, em 14 de setembro, o que se deve, em parte, ao acúmulo da inflação durante o período. Haja dinheiro!

MEIs: Emissão de NFSe padrão será obrigatória
A partir de amanhã (1º), passa a ser obrigatória a emissão da Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) no padrão nacional para os microempreendedores individuais (MEIs) de todo o País. A medida segue a Resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) nº 169/22 e vale para os MEIs prestadores de serviços para pessoas jurídicas. Para o Governo Federal e o Sebrae, a adoção de um modelo único para a NFS-e deve reduzir a burocracia, beneficiando a administração federal e os próprios contribuintes.

Sobe e desce
A confiança do comércio subiu 2,2 pontos em agosto para 93,8 pontos, recuperando parte da queda de 2,6 pontos em julho, segundo o FGV/Ibre. Em médias móveis trimestrais também houve alta de 2,2 pontos, quinto resultado positivo consecutivo nessa métrica. Por outro lado, a confiança de serviços do recuou 0,6 ponto em agosto, para 97,4 pontos, após cinco meses seguidos de alta. Em médias móveis trimestrais, o índice manteve a tendência de alta ao crescer 1,5 ponto.
Qualificação
A Cagece oferta 75 vagas para cursos profissionalizantes em pintura industrial (25 vagas), logística básica (25) e redação (25). Os interessados deverão solicitar carta de encaminhamento ao SINE/IDT e realizar a inscrição na sede da Cagece, no dia 2 de setembro. Para a matrícula, é necessário, além da carta de encaminhamento, ter idade mínima de 16 anos, apresentar documento de identificação com foto e comprovante de residência em Fortaleza ou região metropolitana.

Representantes de motoristas e entregadores de aplicativos ameaçam entrar em greve, caso as plataformas não melhorem as propostas de remuneração no próximo encontro, marcado para o próximo dia 12. Na última terça, a Amobitec (entidade das empresas) propôs uma remuneração de R$ 21,22 por “hora trabalhada” para o transporte de passageiros. No caso do delivery, a proposta é de R$ 12 para motos, R$ 10,86 para carros e R$ 6,53 para bicicletas. A recusa dos trabalhadores foi imediata.

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