O Ceará tem, hoje, mais de 600 comunidades carentes. A sua maioria está localizada na Capital e Região Metropolitana de Fortaleza. A informação é do presidente nacional da Central Única das Favelas (Cufa), Preto Zezé. Segundo o estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 441.937 pessoas residem em favelas no Ceará, sendo 89% do número concentrada em Fortaleza. O número é alto e, para discutir ações para os moradores dessas comunidades, no Dia Internacional da Favela (comemorado no dia de ontem), o governado estadual Camilo Santana se reuniu com jovens de comunidades cearenses em uma tarde de trocas de experiências no Palácio da Abolição. “Receber a Cufa, ouvir e conhecer as experiências e histórias de superação das pessoas que moram nessas comunidades foi uma boa oportunidade.
A compreensão que temos é a de que só vamos enfrentar o problema da violência e garantir uma cidade mais tranquila se investirmos na juventude e em ações nessas comunidades que tem as condições mais precárias de urbanização. Nós queremos resgatar as próprias experiências das comunidades e apoiá-las. Existem ótimos projetos”, disse o governador.