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Fortaleza

Cesta básica recua em Fortaleza

Em agosto, o conjunto dos 12 produtos que compõem a cesta básica de Fortaleza registrou uma deflação de -2,85%, influenciada pela baixa nos preços de onze produtos da cesta, dentre eles, tomate (-9,17%), feijão (-8,47%) e leite (-3,01%). O único produto a registrar elevação em seu preço foi a banana (3,21%). Com a baixa nos preços, no período, um trabalhador, para adquirir os produtos respeitadas as quantidades definidas para a composição da cesta, teve que desembolsar R$ 642,68, segundo o Dieese-CE. A entidade calculou que o assalariado fortalezense comprometeu, em agosto de 2023, 52,64% do seu salário para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. O gasto com alimentação de uma família padrão (2 adultos e 2 crianças) foi de R$ 1.928,04.
No médio e longo prazos, podemos ver como os preços tem impactado o bolso do trabalhados. Nas variações semestral e anual da Cesta Básica em Fortaleza, verifica-se que foram de -4,27% e 2,50%, respectivamente. Isto significa que a alimentação básica em agosto de 2023 (R$ 642,68) está mais barata do que em fevereiro de 2023 (R$ 671,32) e mais cara do que em agosto de 2022 (R$ 626,98). Em seis meses, recuaram o óleo (-24,97%), o feijão (-15,96%) e a carne (-9,49%), enquanto subiram pão (5,44%), açúcar (4,05%) e manteiga (1,66%). Em um ano, caíram óleo (-31,12%), leite (-25,27%) e feijão (-15,96%), enquanto as maiores altas foram em tomate (62,34%), farinha (28,32%) e pão (8,84%).

Brics
O uso de moedas locais para as relações comerciais entre países integrantes do Brics vai agilizar o comércio e reduzir custos internacionais, segundo o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Para ele, havendo responsabilidade dos países com relação a suas contas nacionais, o uso de moedas locais nas relações comerciais, também, vai ajudar no fortalecimento de suas moedas. “Mas, claro, isso dependerá das contas nacionais e do volume de comércio”, explicou.
Fies
A Câmara aprovou o PL que aborda normas sobre renegociação das dívidas dos estudantes no Fies, além do teto de 27,5% para aporte das universidades ao Fundo Garantidor do Fies, uma espécie de fiador de alunos inadimplentes. Inicialmente, o projeto tratava da retomada de obras na área da Educação, mas o ministro Camilo Santana pediu para acrescentar as mudanças do Fies na mesma proposta e agilizar a tramitação. O texto, aprovado em votação simbólica, segue para o Senado.

MCMV contará com R$ 13,7 bi em 2024
O Governo Federal reservou R$ 13,7 bilhões na proposta de orçamento de 2024 para o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. O valor representa uma alta de 41,1% em relação à dotação atual de R$ 9,7 bilhões para 2023. A ampliação da verba do programa foi recebida pelo setor da construção como uma sinalização do Governo com a manutenção das obras já em andamento e das novas unidades a serem contratadas ainda neste ano. Realidade distinta da observada de 2017 a 2022, com recursos minguados, obrigando as construtoras a paralisar empreendimentos.

123, bum!
Após faltar duas vezes e ser obrigado a comparecer por meio de uma condução coercitiva, o dono 123 Milhas, Ramiro Júlio Soares Madureira disse à CPI das pirâmides financeiras que a empresa, que parou de emitir as passagens de sua linha promocional, a “promo”, no dia 18 de agosto do mês passado, se equivocou ao planejar o produto. Ele falou que a empresa acreditava que o custo dos pacotes de viagens diminuiria com o tempo, mas aconteceu justamente o oposto. Que tática jurídica, não?!
Leilão
Nos próximos dias 14 e 15, a Seplag realizará o segundo leilão público de bens dos órgãos e entidades da administração pública do Ceará, com alienação de veículos oficiais, aeronaves, mobiliários, sucata ferrosa e não ferrosa, máquinas, equipamentos e materiais diversos, antieconômicos ou inservíveis para o Estado. O leilão virtual (no site www.lopesleiloes.net.br) contemplará 422 lotes – 336 veículos e 86 de bens móveis. Informações: (85) 3101-3880 ou e-mail [email protected].

Foi publicada, ontem, no Diário Oficial da União a revogação do edital que previa a concessão do Parque Nacional de Jericoacoara à iniciativa privada, invenção do período Bolsonaro. O local, um dos principais pontos turísticos de Estado e do Brasil, havia sido colocado para concessão à iniciativa privada, com documentação publicada em dezembro do ano passado. Da área total do Parque, 6.150,29 hectares pertencem ao Governo do Ceará. A quem interessava a privatização?

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