Pesquisa “A Saúde do Brasileiro” afirma que 51% dos entrevistados atribuem à rotina estressante principal empecilho para cuidar melhor da saúde
Por Redação O Estado
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A mais recente pesquisa do Instituto Qualibest, “A Saúde do Brasileiro”, aponta que, apesar de 83% dos homens entrevistados entenderem que precisam cuidar melhor da saúde, a visão não se reflete necessariamente nas ações cotidianas: em um dos recortes da análise, quando se trata de problemas hormonais, por exemplo, apenas 29% dos homens procuram por médicos como endocrinologistas e 34% por urologistas.
A amostragem também revela que 88% dos homens entrevistados vão ao médico ao menos uma vez ao ano. Quando questionados quem realiza o agendamento das consultas, 84% disseram que são eles mesmos. Apenas 10% afirmaram que são as esposas que marcam as visitas médicas.
O dado reforça a importância do debate sobre o tema, considerando que nesta segunda-feira (15) é celebrado o Dia da Saúde do Homem. O estudo apresenta também a informação de que 51% atribuem à rotina estressante o principal empecilho para cuidar melhor da saúde e 32% dizem que o acesso à saúde é o maior problema para seguir com os cuidados médicos.
Um das bandeiras da área da saúde, a campanha Novembro Azul, realizada desde 2011 pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, mostra a necessidade de diagnóstico precoce do câncer de próstata, tipo mais comum de câncer entre os homens.
O câncer de próstata supera por exemplo o de pele não melanoma, que entre 2019 e 2022 levou ao óbito mais de 62 mil brasileiros, segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, afirma o Qualibest.
Participaram do levantamento 815 pessoas. Dos 401 homens, 52% são usuários do Sistema Único de Saúde (SUS); 27% são atendidos pelo Sistema Suplementar (planos e seguros de saúde) e 21% afirmam que utilizam ambos os sistemas de saúde. Mais informações do estudo estão disponíveis neste link.