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FGTS Digital inicia em agosto

A partir de 16 de agosto, os empregadores terão acesso ao novo sistema FGTS Digital, que substituirá a antiga plataforma Conectividade Social (Caixa). A ideia é aprimorar a forma como o Fundo é arrecadado, fiscalizado e calculado. A mudança propõe uma maneira mais eficiente de administrar todas as contribuições ao FGTS, simplificando as operações tanto para os empregadores como para os empregados. Através dessa plataforma, os empregadores poderão emitir guias personalizadas de forma rápida, consultar extratos, solicitar compensação ou restituição de valores e até mesmo contratar parcelamentos.
Entretanto, a modernização do sistema também trará mudanças significativas para as empresas, como a mudança na data de vencimento. Quando o FGTS Digital estiver em vigor, as empresas terão um acréscimo de 13 dias no prazo para efetuar o recolhimento. Isso acontecerá porque a data mensal de vencimento será alterada do sétimo para o vigésimo dia do mês. Outra mudança é nos pagamentos, cujo recolhimento dos valores destinados ao Fundo será exclusivamente via Pix. Isso trará uma economia significativa para as empresas, que pagarão tarifas bancárias para os pagamentos. Mas é importante que as empresas preparem seus sistemas bancários antecipadamente para ajustar os limites de pagamento via Pix. Além disso, haverá automatização dos processos ao se integrar com o eSocial, cujas informações transmitidas através do eSocial serão automaticamente alimentadas na nova ferramenta, em tempo real.

Carnes
A Conab projeta que o Brasil alcançará a marca de 29,6 milhões de toneladas de carnes bovina, suína e de aves em 2023, o que representa a maior produção já registrada na série histórica. Essa maior produção pode refletir na redução dos preços da carne no mercado interno. O setor de suínos lidera o crescimento, com uma estimativa de produção de 5,32 milhões de toneladas em 2023, alta de 2,7% sobre o ano anterior. Esse volume é o maior já registrado no país para esse tipo de carne.
Carnes II
Já a produção de bovinos deve chegar a cerca de 9 milhões de toneladas, alta de 4,5%. Para as aves, a previsão é de 15,21 milhões de toneladas, com alta de 2,9%. Além da boa produção, os registros de gripe aviária em outros países, como Europa, Japão e Estados Unidos, elevam a procura pela carne brasileira, que continua livre da doença na produção comercial. Além da demanda interna, a Conab também prevê um recorde nas exportações de carnes, superando a marca de 9 milhões de toneladas.

Seca: Governo retoma programa de cisternas
O Governo Federal vai voltar com o programa Cisternas, destinado à construção de equipamentos para armazenamento de água em famílias rurais do semiárido e da Amazônia. Paralisado durante o período Bolsonaro, o programa retomado por Lula terá investimento de R$ 562 milhões neste ano, beneficiando cerca de 60 mil famílias. Serão dois editais: um para a contratação de cisternas de consumo e produção de alimentos no semiárido (R$ 400 mi) e outro para a contratação de sistemas individuais e comunitários de acesso à água na Amazônia (R$ 100 mi).

Desocupação cai
A taxa de desocupação (8%) do trimestre de abril a junho de 2023 recuou 0,8% em relação ao trimestre encerrado em março de 2023 (8,8%) e caiu 1,3% ante igual período do ano anterior (9,3%). Foi a menor taxa para um trimestre móvel encerrado em junho desde 2014. No segundo trimestre de 2023 havia cerca de 8,6 milhões de pessoas desocupadas no País, uma queda de 8,3% em comparação ao trimestre anterior e de 14,2% se comparado a igual período de 2022.
Informais crescem
Já os informais no setor privado somaram 13,1 milhões de pessoas, subindo 2,4% (mais 303 mil pessoas) na comparação trimestral. Houve estabilidade na comparação anual. Os postos formais no setor ficaram estáveis no trimestre, com 36,8 milhões de pessoas, mas com alta de 2,8% (mais 991 mil pessoas) sobre igual trimestre do ano passado. A informalidade foi de 39,2% no segundo trimestre, sobre 39% no primeiro trimestre, e de 40% em igual período de 2022.

Bandeira verde segue em agosto, diz Aneel
A Aneel manterá a bandeira verde em agosto para todos os consumidores conectados ao setor elétrico nacional. Com a decisão, que reflete as boas condições de geração de energia, as contas de luz seguem sem cobrança adicional há mais de um ano. A bandeira verde está em vigor para todos os consumidores desde 16 de abril de 2022 – após meses de cobrança da imoral bandeira escassez hídrica, criada por conta da grave escassez hídrica que o País enfrentou em 2021.

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