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Fim de ano: 262 mil temporários

A perspectiva da CNC para a o mercado de trabalho na reta final do ano é otimista: 2023 deve ter 262 mil vagas temporárias, um aumento de 8,14% em relação a 2022. O número é o mais alto desde 2014, quando foram geradas 299,7 mil vagas. O maior empregador será o comércio, com previsão de 173 mil postos, enquanto o segmento de hospedagem e restaurantes contribuem com 63 mil vagas. Em terceiro lugar, estão os transportes, com 17 mil vagas, seguido das atividades culturais e outros setores, que estão projetando um total de 7.651 postos. Vendedores em lojas ou mercados estão no topo da lista, com uma projeção de 31 mil vagas. Para auxiliar administrativo, devem ser 19 mil vagas, seguido de trabalhadores de manutenção de edifícios, com 16 mil vagas.
A faixa etária entre 18 e 24 anos é a que mais procura essas oportunidades, representando 88 mil vagas, seguida pela parcela entre 30 e 39 anos, com 62 mil empregos. O salário médio deve ficar em torno de R$ 1,8 mil, um aumento de 6,1% em relação ao ano passado. Com a inflação atual em cerca de 4,5%, os trabalhadores podem ter ganho real de até 2%, o que é um sinal promissor em meio à recuperação econômica. A taxa de efetivação dos empregos temporários depende da perspectiva para o início do ano seguinte. A expectativa dos empresários é positiva, com a previsão de que 12% das vagas temporárias se tornem efetivas no início de 2024, diz a CNC.

Balança comercial
O superávit da balança comercial de setembro (US$ 8,9 bi), superou o de igual período em 2022 (US$ 3,7 bi), o que vem ocorrendo continuamente desde maio do corrente ano. No ano, até setembro, o saldo acumulado, no valor de US$ 71,3 bi, já é o maior na série histórica anual da balança comercial. O volume exportado cresceu 7,4 % e o importado caiu 11,6 % na comparação interanual do mês de setembro entre 2022 e 2023; e, os preços caíram 7,6% (das exportações) e 11,6 % (das importações).
Balança comercial II
Os resultados em 2023 mostram a perda de vigor da indústria sobre a média anual de 2018/2022. O volume exportado caiu 7,6% entre os meses de setembro de 2022 e 2023, sendo a queda das não commodities do setor em 13,3% e das commodities de 1,1%. Entre os acumulados do ano até setembro, o volume exportado da indústria caiu 1,1%. O volume exportado pela agropecuária cresceu 45,2% (base mensal) e 22,4% (acumulado do ano) e o volume da extrativa, 21,5% (mensal) e 20,2% (acumulado do ano).

A Proteste enviou manifestação ao CMN contra uma possível limitação no número de parcelas sem juros no pagamento com cartão de crédito. A proposta foi apresentada pelo BC em uma reunião com representantes de comércio, bancos e setores do cartão de crédito no último dia 16. Para Proteste, parcelamento substitui crediário. A entidade alega que as operações a prazo são importantes para o planejamento financeiro do consumidor. Ela alerta que o fim da modalidade ou o difícil acesso às parcelas poderá causar prejuízo aos consumidores e ao comércio.

Travas na indústria
Os principais problemas enfrentados pela indústria continuam sendo a demanda interna insuficiente, a elevada carga tributária e as taxas de juros altas (25,3%), informa a CNI, com dados do terceiro trimestre. Segundo a entidade, é normal que esses fatores sejam citados como os de maior impacto na atividade industrial. A novidade é que, no trimestre, houve um recuo de até seis pontos porcentuais nas citações quando comparado com o segundo trimestre do ano.
Travas na indústria II
A demanda interna insuficiente foi apontada por 33,9% das empresas, um recuo de 3,1% sobre o trimestre anterior. Em seguida, vem a alta carga tributária, com 32,6%. Entre o segundo e o terceiro trimestre, no entanto, houve um recuo de 1,1%. Em terceiro lugar, estão as elevadas taxas de juros, com 25,3%, uma queda de 6 pontos porcentuais ante o trimestre anterior. A CNI atribui essa melhora no indicador ao ciclo de cortes na Selic, iniciado em agosto deste ano.

Senacon abre processo contra a 123, bum!
A Senacon abriu um processo administrativo contra a 123milhas por infringir direitos do consumidor. O Órgão, que é vinculado ao Ministério da Justiça, vê indícios de que a empresa tenha infringido leis de defesa do consumidor ao descumprir contratos sistematicamente. A secretaria também aponta que a empresa negou ressarcimento aos consumidores. A abertura do processo administrativo foi publicada no Diário Oficial da União. A empresa tem vinte dias para apresentar sua defesa.

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