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Inadimplência ainda segue alta

O número de inadimplentes no País teve uma pequena queda em setembro de 2023, e atinge 66,56 milhões de brasileiros. O indicador realizado CNDL e SPC Brasil aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos (40,71%) estavam negativados em setembro deste ano, quando o volume de consumidores com contas atrasadas cresceu 5,78% em relação ao mesmo período de 2022. A partir dos dados disponíveis em sua base, que abrangem informações de capitais e interior de todos os 26 Estados da Federação, além do DF, as entidades registram que a variação anual observada em setembro deste ano ficou abaixo da verificada no mês anterior. Na passagem de agosto para setembro, o número de devedores caiu -0,39%. A alta do indicador anual se concentrou em mais inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 1 a 3 anos (26,7%). O total de devedores com participação mais expressiva em setembro está tem idade de 30 a 39 anos (23,76%). São 16,52 milhões de pessoas negativadas nesta faixa, ou seja, quase metade (48,47%) desse grupo etário, enquanto 51,11% do total são mulheres e 48,89% homens. Para a CNDL, a queda na informalidade do mercado de trabalho e dos preços da cesta básica, além da melhora nas taxas de desemprego e na renda apontam para um cenário melhor na inadimplência e no endividamento nos próximos meses. Porém, “a taxa básica de juros ainda é alta no País, por isso é possível ter oscilações na inadimplência dos consumidores, apesar da tendência ser de queda”, ponderou a entidade, em nota.

Pé atrás
Pela primeira vez em seis meses, os economistas ouvidos pelo BC reduziram a previsão para o PIB deste ano. O mercado estima alta de 2,9%, um recuo de 0,02% sobre a semana passada, quando o índice estava em 2,92%. O mercado vinha promovendo alterações na expectativa, mas sempre para cima nos últimos seis meses. A última vez em que houve queda na comparação à previsão da semana anterior foi em 17 de abril, quando o mercado previa um PIB de 0,976%, abaixo do 0,9947% da semana anterior.
Cinto apertado
Seis em dez brasileiros estão preocupados com o aumento do preço dos alimentos nos supermercados e 44% só compram o essencial. É o que indica um estudo da EY-Parthenon. No Brasil, os descontos e itens próximos do vencimento, que levam à diminuição dos preços nas gôndolas, também estão em alta. Cerca de 62% só compram alimentos de marca quando estão em liquidação, promoção ou desconto, enquanto 28% usam alternativas alimentares mais baratas nos casos em que os preços gerais sobem.

Consignado do INSS tem nova taxa de juros
Ontem passaram a valer os juros do crédito consignado do INSS. O limite da taxa do empréstimo pessoal consignado cai de 1,91% para 1,84%. No cartão de crédito consignado e no cartão de benefício, a taxa vai de 2,83% para 2,73%. A redução foi aprovada pelo CNPS em 11 de outubro. Os novos juros são o limite que bancos e instituição financeira podem cobrar. É possível praticar taxa menor, não maior. A queda acompanha a redução da Selic, que está em 12,75% ao ano, mas tem se tornado uma queda de braço entre a Febraban e o Governo.

IR Residual
A Receita Federal abre, logo mais, às 10 horas de hoje, a consulta ao lote residual do Imposto de Renda 2023 do mês de outubro, que contempla 354,5 mil contribuintes, entre prioritários e não prioritários, que receberão R$ 643,3 milhões. O crédito bancário aos contribuintes será feito na próxima terça (31), na conta informada na hora da declaração ou por Pix. O lote residual contempla cidadãos que saíram da malha fina do IR de 2023 ou de anos anteriores.
IR Residual II
Do total pago, R$ 427,3 milhões são para contribuintes que têm prioridade legal, como idosos acima de 80 anos (6.106) e com 60 a 79 anos (54,4 mil); com alguma deficiência física ou mental ou doença grave (6.491); quem tenha maior fonte de renda o magistério (16,9 mil); e não possuem prioridade legal (119 mil). Eles receberão antes seja pela declaração pré-preenchida ou por optarem pelo Pix para pagamento. Há, ainda 151,6 mil contribuintes não prioritários.

Parcelado sim, mas sem gerar bola de neve
O BC quer que pessoas continuem comprando no parcelado sem juros, mas “sem gerar bola de neve nos juros do rotativo”, afirmou Roberto Campos Neto, presidente da instituição. “Estamos tentando achar uma solução para que consigamos equilibrar as coisas, para que as pessoas continuem comprando no parcelado sem juros, para que a gente não tenha uma bola de neve no efeito do rotativo”, disse Campos Neto.

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