Pelos dados mais recentes, do segundo trimestre de 2023, 4,094 milhões de trabalhadores com 60 anos ou mais estavam na informalidade – o maior patamar para um segundo trimestre registrado na série da Pnad Contínua, do IBGE – que começa no quarto trimestre de 2015. Houve um aumento no número de informais mais velhos de 4,9% na comparação com igual período do ano passado e de 36,6% na comparação com o início da pandemia, o segundo trimestre de 2020, quando o total de pessoas nessa situação era de 3 milhões. Nesse grupo, estão tanto os trabalhadores que já foram formais um dia e caíram na informalidade, aqueles que nunca tiveram carteira assinada e também os que se aposentaram e voltaram ao mercado como informais, para complementar a renda.

Pelos critérios da Pnad, os informais englobam os trabalhadores do setor privado e domésticos sem carteira assinada, empregadores e quem trabalha por conta própria sem CNPJ, além de trabalhadores e familiares auxiliares. Os dados apontam que o contingente de informais idosos cresceu mesmo com a redução do total de informais, que caíram de 39,3 milhões para 38,7 milhões, na comparação entre o segundo trimestre de 2022 e o de 2023. Entre as faixas pesquisadas pela Pnad, a dos trabalhadores de 40 a 59 anos também teve um aumento no número de informais no mesmo período, passando de 14,669 milhões no segundo trimestre de 2022 para 14,798 milhões neste ano. No Ceará, a taxa de informalidade para maiores de 60 anos é de 59,6% – a 10ª maior do País.

Desenrola avança
O PL que cria o Desenrola Brasil deve ser votado no plenário do Senado nesta semana. A iniciativa trará impactos positivos para os pequenos negócios, em especial aos que se encontram na posição de credores. O texto também limita os juros do pagamento do rotativo do cartão de crédito, entre outras medidas essenciais para o aquecimento da economia e maior consumo das famílias. Além disso, a regularização das dívidas oxigenará o capital de giro dos pequenos negócios, aponta o Sebrae.

Redução gradual
Os bancos avaliam diferentes alternativas para a redução dos juros do rotativo do cartão de crédito. Entre elas, um modelo que gradualmente possa, de um lado, reduzir o patamar de juros do rotativo e, de outro, reduzir o prazo para as compras do parcelado sem juros. Os bancos alegam que a falta de um limite no parcelamento das compras piora a dinâmica de endividamento do consumidor e o funcionamento do sistema financeiro, e pressiona as taxas de juros, e as do cartão de crédito.

Água e esgoto: Conta sobe 14,39% este mês
Mais um aumento: a partir de 29 de outubro, a Cagece aplicará revisão tarifária de 14,39% às tarifas de água e esgoto praticadas pela companhia, de forma linear, em todas as categorias de consumo nos municípios operados pela empresa. O encarecimento das contas no Ceará foi aprovado pela Arce na última sexta-feira (29). Os valores atualizados pela tarifa média passam a valer para os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em Fortaleza e nos municípios atendidos pela Cagece.

Novas empresas
O Ceará está na quinta posição nacional em maior percentual de empresas abertas no segundo quadrimestre de 2023, com 5,3% de alta sobre o 1º quadrimestre do ano. O Estado somou 39.290 empresas abertas no período de maio a agosto deste ano, atrás, apenas, do Maranhão, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro. Em relação a Sociedade LTDA, o Ceará foi um dos Estados que se destacou com o crescimento acima de 15% desse tipo empresarial em relação ao primeiro quadrimestre de 2023.

Novas empresas II
De acordo com os dados do Mapa de Empresas, levantados pelo Governo Federal, o Ceará também contabilizou mais de 109.809 empresas constituídas nos últimos 12 meses, mais de 620 mil negócios em atividade, além de apresentar um tempo médio de 7 horas para o registro. Carolina explica que a tendência é que o tempo para registro de empresas diminua em virtude da adesão de mais municípios ao Empresa Mais Simples, bem como outros projetos de simplificação desenvolvidos pela Jucec.

Desemprego fica em 7,8%, menor taxa desde 2014
A taxa de desocupação (7,8%) no trimestre encerrado em agosto de 2023 recuou 0,5% frente ao trimestre de março a maio de 2023 (8,3%) e caiu 1,1% ante igual período de 2022 (8,9%) – menor taxa desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015 (7,5%). A população desempregada, por sua vez, recuou para 8,4 milhões até agosto. Houve queda de 5,9% (menos 528 mil pessoas) frente ao trimestre anterior (8,9 milhões) – número menor para o trimestre até agosto desde 2014 (6,9 milhões).