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MEIs giram até R$ 69,5 bi por ano

Microempreendedores individuais (MEIs) movimentam até R$ 69,5 bilhões por ano no Brasil, valor decorrente principalmente da formalização. De acordo com levantamento inédito do Sebrae, junto com a FGV, os empreendedores por conta própria formalizados há algum tempo, que são em quase sua totalidade MEIs, têm rendimento médio de R$ 3,5 mil ao mês, enquanto quem não é formalizado tem renda média de R$ 1,2 mil. Segundo o Sebrae, parte dessa diferença se explica pela escolaridade maior do primeiro grupo em relação ao segundo.
No fim de 2022, os MEIs possuíam um estoque de crédito de R$ 135,4 bilhões, sendo que R$ 117,4 bilhões, o que equivale a 87% do valor total, foram solicitados por esses empreendedores como pessoa física – apenas R$ 18 bilhões por meio de pessoas jurídicas. O universo de tomadores é de 844,2 mil como pessoas jurídicas e outros 5,3 milhões como pessoas físicas. Outra recente pesquisa do Sebrae (Pulso Empresa), mostrou que só 25% dos MEIs buscaram crédito para sua empresa nos últimos três meses e, desses, só 31% tiveram seu pedido aprovado. “Ou seja, boa parte dos MEIs não busca empréstimo e, dos que buscam, quase 70% não tem sucesso; os 30% que tem, costuma pegar em condições desfavoráveis”, disse o Sebrae, em nota.

Desenrola
A MP 1.176/2023, que institui o Desenrola Brasil, foi publicada no DOU no último dia 6, com efeitos imediatos. O programa pretende juntar devedores e credores a fim de que a dívida possa ser renegociada e a situação de inadimplência encerrada. Serão duas faixas. Na primeira, pessoas que ganham até dois salários mínimos ou quem esteja inscrito no CadÚnico – e que foram negativas até 31 de dezembro de 2022 – poderão saldar suas dívidas de até R$ 5 mil.
Desenrola II
O pagamento poderá ser à vista ou em até 60 meses, com desconto e juros mais baixos. O dinheiro para pagar as dívidas pode ser obtido em empréstimo com instituição financeira, o qual poderá ser garantido pelo Fundo de Garantia de Operações (FGO), do Governo. A segunda faixa, é destinada apenas a pessoas com dívidas no banco, que poderá oferecer a seus clientes a possibilidade de renegociação de forma direta. Essas operações não terão a garantia do FGO.
Pequenos negócios geram 76% de novas vagas
Dados do Caged apontam que 76% dos postos de trabalho criados em abril foram desse segmento. Do total de 180 mil novas vagas, 136,3 mil estavam nas MPEs contra 33,8 mil nas de médio e pequeno porte, segundo o Sebrae. Entre janeiro e abril de 2023, foram geradas 705,7 mil novas oportunidades no Brasil, sendo que 540,5 mil foram de responsabilidade aas micro e pequenas empresas, o que representa 76% desse saldo. Já as médias e grandes empresas fomentaram 83,2 mil novos postos de trabalho, o equivalente a 11,7% do total de vagas criadas no período.

Dinheiro esquecido
O Sistema de Valores a Receber (SVR), do BC, aponta que R$ 7,076 bilhões estão “esquecidos” em instituições financeiras e podem ser recuperados por empresas e pessoas físicas. A atualização, da última quarta-feira, 7, considera o fim de abril. Já foram devolvidos R$ 3,93 bilhões, diz o BC. Desse total, 74,94% foram resgatados por pessoas físicas e o restante por pessoas jurídicas. Entre o dinheiro a receber, R$ 5,68 bilhões (80,34%) são destinados a 36.120.252 pessoas físicas.
Inauguração
Na última quarta-feira (7), foi inaugurada a nova fábrica da Eletra Energy Solutions, empresa do grupo chinês Hexing, em Itaitinga. A nova unidade contou com investimento inicial de R$ 17 milhões, e vai produzir hidrômetros eletrônicos ultrassônicos para atender o mercado de saneamento. Cerca de cem novos postos de trabalho devem ser abertos já no primeiro ano de operação. No início das operações, em 2016, a fábrica gerou 650 vagas e, hoje, o número passa dos 1.200 empregados.

Julho: AIPM é o 3º com mais voos programados
O Aeroporto Internacional Pinto Martins é o terceiro do País com mais voos programados para as férias de julho deste ano, de acordo com a Latam. A companhia elencou os destinos brasileiros mais buscados pelos passageiros para o período e Fortaleza ficou atrás apenas de Porto Alegre e Rio de Janeiro. Ao todo, estão programados quase sete mil voos de/para as localidades do ranking, em 37 rotas domésticas e internacionais que devem transportar cerca de 900 mil passageiros.

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