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MPEs têm maior volume de vagas

As MPEs registraram, no último mês de agosto, o maior volume de empregos gerados em todo o ano de 2023. As MPEs foram responsáveis por 73% do total de vagas de trabalho criadas nesse período. Ao todo, o Brasil registrou 220,8 mil novas contratações, a segunda melhor do ano, sendo 161 mil somente nas micro e pequenas empresas, de acordo com pesquisa do Sebrae, feita a partir de dados do Caged. Para a entidade, a confirmação de crescimento do PIB, o comportamento da inflação e a retomada do poder de compra das famílias, graças ao Desenrola Brasil, trazem confiança para um melhor Natal dos últimos anos, com uma economia aquecida. “O cenário é de otimismo e as pequenas empresas têm uma responsabilidade significativa nesse resultado”, disse o Sebrae, em nota.

Os setores que mais contribuíram para a geração de empregos em agosto de 2023, considerando as MPE, foram serviços (78.904), comércio (38.544) e construção (25.296). Entre as médias e grandes empresas, os setores de serviços (29.951), indústria da transformação (12.714) e agropecuária (7.415) se destacaram. Em agosto, nenhum desses setores apresentou saldo negativo de empregos. No acumulado de 2023, os destaques entre as MPEs continuam sendo os setores de serviços (521.750), construção (198.825), comércio (124.967) e indústria da transformação (100.166). Já entre as MGEs, os setores que mais se empregaram foram serviços (152.601), indústria da transformação (65.716), construção (24.983) e agropecuária (16.537).

Renda
Nos últimos anos, o sonho de ser dono do próprio negócio cresceu entre os brasileiros e já é o segundo mais citado pela população adulta, atrás apenas de viajar pelo País. Levantamento do Sebrae mostra que quase 70% (68%) dos 29 milhões de donos de negócios (formais e informais) têm um rendimento de até 2 salários-mínimos. Segundo os dados, para a maioria dos que empreendem, ter o próprio negócio, representa uma conquista, pois permite o sustento e a viabilização de oportunidades.

Impasse sindical
Embora as centrais sindicais tenham definido em documento que não recomendam a cobrança da contribuição assistencial retroativa após decisão do STF sobre o tema, sindicatos vivem impasse entre quem é a favor de cobrar valores atrasados e os que são contra. Há entidades que defendem a cobrança dos últimos cinco anos de empregadores, desde que a taxa conste em CCT da categoria assinada entre trabalhadores e empresas. Outras defendem o pagamento retroativo apenas para CCT em aberto.

R$ 7,4 bi ainda esquecidos à espera dos donos
O BC divulgou, na última sexta-feira (6) que R$ 7,4 bilhões estão disponíveis para resgate no Sistema de Valores a Receber (SVR). Os dados são referentes ao mês de agosto. Segundo o BC, desse total, estão disponíveis R$ 5,88 bilhões para 38 milhões de pessoas físicas; e R$ 1,52 bilhão para 2,9 milhões de empresas. O único site no qual é possível fazer a consulta e saber como solicitar a devolução dos valores é https://valoresareceber.bcb.gov.br. A consulta está disponível desde o dia 7 de março.

Amônia verde
Um Memorando de Entendimento com as empresas GoVerde Energia e Apollo Asset foi assinado pelo Governo do Ceará. O compromisso pretende viabilizar a produção de energia e amônia verde – uma alternativa limpa obtida a partir do hidrogênio verde – no CIPP, na RMF. O projeto prevê três fases de implantação, constituindo-se em geração de energia fotovoltaica, transmissão de energia e indústria de produção de amônia. Para isso, o investimento total previsto é de R$ 3 bilhões.

Hidrogênio verde
Amanhã será apresentada a minuta do PL estabelecendo as diretrizes e recomendações para a produção de hidrogênio verde no País. As três primeiras empresas, com as quais já há pré-contrato, representam investimentos de R$ 40 bilhões, mas com potencial para até R$ 100 bilhões, segundo o Governo do Estado. Até o momento, foram assinados 33 memorandos de entendimento com empresas nacionais e estrangeiras, que sinalizam investimentos de US$ 30 bilhões (R$ 145,7 bilhões).

Decon determina suspensão de travas no AIPM
Na última sexta-feira, o Decon determinou a suspensão imediata da prática de colocar, sem aviso prévio, travas nos pneus dos carros dos clientes do estacionamento do Aeroporto Internacional Pinto Martins, o que impedia a saída dos usuários do estacionamento – sob pena de multa diária de 10.000 Ufirce (R$ 54.922,80). Tão imoral como a taxa do meio-fio, em vigor, a trava – já em uso em outros aeroportos do País – vai ser usada. Só questão de tempo. Anote aí!

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